16 de Abril – Dia de
Santa Bernadette – As Aparições de Lourdes
AS APARIÇÕES DE
LOURDES - FILMES EXTRAORDINÁRIOS RELATANDO A HISTÓRIA DESTA LINDA HITÓRIA DE
AMOR ENTRE NOSSA SENHOR E SANTA BERNADETTE SOUBIROUS PARA A SALVAÇÃO DE TODA A
HUMANIDADE.
FILME EXCLUSIVO
(NOVO)- LOURDES (PARTE 3) - CENAS E TESTEMUNHOS INÉDITOS - GRANDE REVELAÇÃO À
TEREZA MUSCO SOBRE OTERCEIRO SEGREDO DE FÁTIMA.
CONTINUAÇÃO DA
HISTÓRIA DAS APARIÇÕES DE LOURSDES À SANTA BERNADETTE SOUBIROUS - MASSABIELLE -
FRANÇA
FILME: AS APARIÇÕES DE LOURDES (PARTE1)
À VIDENTE SANTA BERNADETTE SOUBIROUS - HISTÓRIA
COMPLETA/ AS REVELAÇÕES/ A VIDENTE/ AS MENSAGENS E APELOS À HUMANIDADE.
EDIÇÃO: VIDENTE MARCOS TADEU (A PEDIDO DE NOSSA
SENHORA)
TERÇO: COROA DE SANTA BERNADETE-SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE
JACAREÍ/SP - BRASIL
COMPOSTO PELO VIDENTE MARCOS TADEU EM HONRA À SANTA
BERNADETE SOUBIROUS
O corpo incorrupto de Santa Bernadette
Soubirous
O corpo de Santa Bernadette se encontra milagrosamente
incorrupto com as articulações flexíveis. Apenas uma ligeira camada de cera foi
passada no rosto para evitar a formação de mofo.
Ele está exposto na capela do convento de Saint-Gildard, em
Nevers, onde ela faleceu, numa preciosa urna de cristal e metal dourado. Ali,
envolvido de imponderáveis sobrenaturais, pode ser visto e venerado por
qualquer fiel, como aparece na foto abaixo.
A Santíssima Mãe de
Deus, para conferir aos homens mais uma de suas infinitas
graças, e para confundir o que no mundo se julga forte, escolheu um
instrumento, à preferência de outros, débil, segundo a divina
economia que São Paulo exalta: "Deus escolheu o que é fraco no mundo, para
confundir os fortes" (1Cor 1,27). Este instrumento era Bernarda Soubirous,
nome hoje caríssimo e celebérrimo no mundo inteiro, mas naquele tempo, quando
apenas quinze anos contava, de todos desconhecida.
Nascida em
Lourdes, região montanhosa dos Pirineus, a 7 de janeiro de 1844, filha de
Francisco e Ludovica Casterot, dois dias depois foi batizada e
recebeu o nome de Maria Bernarda.
Vivendo pobremente
e por algum tempo empregada em tomar conta do gado, crescia
sem alguma doutrina humana, mas em suavíssima simplicidade de costumes
e admirável candura de espírito, querida por Deus e pela
Santíssima Virgem Mãe. Maria observou a humildade de sua
filha e dignou a inocente menina , entre 11 de fevereiro a 16 de
julho de 1858, de 18 aparições e de celeste colóquio. Na
época, o bispo local, que inicialmente duvidara da versão da
inculta menina, que afirmava as aparições, pôs ela à prova e pediu para que, na
próxima aparição, perguntasse à ela qual o seu nome. Bernardete,
cumprindo o pedido do bispo, esclareceu à Virgem a indagação do bispo, no que
Nossa Senhora respondeu: "Eu sou a Imaculada Conceição". Ao retornar,
o bispo ouviu estupefato a resposta da menina, já que tratava-se de um dogma
recém proclamado, o dogma da "Imaculada Conceição" firmado há
menos de quatro anos por Pio IX (1854) que, pelas dificuldades de comunicação
da época, estava restrito ao conhecimento ainda dos setores mais elevados da
Igreja.
Nesta, tão célebre
aparição e ilustrada por Deus por tantos sinais, pode-se notar um
tríplice carisma, conferido à piedosa jovem. Chamamo-la antes de tudo: Vidente,
porque diante de numeroso povo, arrebatada em êxtase, foi
maravilhosamente deliciada com o bondoso aspecto da Virgem. Chamamo-la
de Mensageira da Virgem ao mundo, porque por ordem de
Maria pregou penitência e oração ao povo; mandou aos sacerdotes,
que naquele lugar construísse um Santuário; predisse a todos
a glória, a santidade e os futuros benefícios do mesmo lugar.
Por fim vemos nela a testemunha da verdade, porque a
muitos contradizentes, com o máximo candor de simplicidade, junto com
suprema prudência do mandamento confiado da Virgem, com admiração
de todos os eclesiásticos e de juízes seculares.
Todas estas coisas
levadas ao termo por divino impulso por uma ignorante e inculta
menina, Deus a leva longe para a solidão de um convento, e
quase desprezada pelo mundo, preparou-se para coisas mais
admiráveis, para que, pregada na cruz com Cristo e com
ele quase sepultada, atingisse profundamente na humildade a vida
interior sobrenatural, e um dia na luz da santidade ressurgindo ao mundo,
com este estábil testemunho da santidade unisse nova glória
ao Santuário de Lourdes. Por isto, obedecendo ao chamamento
de Deus, em julho de 1867 se transferiu para Nevers, para
iniciar a vida religiosa na Casa-Mãe das Irmãs da Caridade e
instrução cristã. Terminado o noviciado no mesmo ano, fez os votos
temporais, e onze anos depois os perpétuos. Admiravelmente fulguraram nela as
virtudes, mas sua alma virgem foi principalmente adornada daquelas que
mais convinha à discípula predileta da Virgem Maria: Humildade
profunda, terníssima pureza e ardente caridade. Provou-as e
aumentou-as com as dores de uma longa enfermidade e angústias de
espírito que a atormentaram suportando-as com suma paciência.
Na mesma casa religiosa a humildíssima virgem ficou até a
morte, que depois de recebidos os sacramentos da
Igreja, invocando sua dulcíssima Mãe Maria, descansou santamente a 16 de
abril de 1879, no trigésimo sexto ano de idade, e
duodécimo de vida religiosa. Na França, sua festa também é
celebrada no dia 18 de fevereiro.
Tendo ficado até
este ponto como debaixo do alqueire da humildade, com a morte
tornou-se resplandecente a todo o mundo. Debaixo do
pontificado de Pio X, em 1923, foi iniciado o processo de sua
beatificação. A 14 de julho de 1925 o Papa Pio XI lançou o nome da
serva de Dus nos fatos dos bem-aventurados. Em contemplação aos grandes e
inegáveis milagres, que Deus se dignou operar por sua serva, a causa foi
reassumida em junho de 1926 e levada ao fim em 2 de julho de 1933.
"Os acontecimentos
que então se desenrolaram em Lourdes, e cujas proporções espirituais melhor
medimos hoje, são-vos bem conhecidos. Sabeis, caros filhos e veneráveis irmãos,
em que condições estupendas, apesar de zombarias, de dúvidas e de oposições, a
voz daquela menina, mensageira da Imaculada, se impôs ao mundo. Sabeis a
firmeza e a pureza do testemunho, experimentado com sabedoria pela autoridade
episcopal e por ela sancionado desde 1862. Já as multidões haviam acorrido e
não têm cessado de precipitar-se para a gruta das aparições, para a fonte
milagrosa, para o santuário elevado a pedido de Maria. É o comovente cortejo
dos humildes, dos doentes e dos aflitos; é a imponente peregrinação de milhares
de fiéis de uma diocese ou de uma nação; é a discreta diligência de uma alma
inquieta que busca a verdade... Dizíamos nós: "Jamais num lugar da terra
se viu semelhante cortejo de sofrimento, jamais semelhante irradiação de paz,
de serenidade e de alegria!. E, poderíamos acrescentar, jamais se saberá a soma
de benefícios de que o mundo é devedor à Virgem auxiliadora! "Ó gruta
feliz, honrada pela presença da Mãe de Deus! Rocha digna de veneração, da qual
brotaram abundantes as águas vivificadoras!" (...) Estes cem anos de
culto mariano teceram, ademais, entre a Sé de Pedro e o santuário pirenaico
laços estreitos, que nos apraz reconhecer. A própria virgem Maria não desejou
essas aproximações? "O que em Roma, pelo seu magistério infalível, o sumo
pontífice definia, a Virgem Imaculada Mãe de Deus, a bendita entre as mulheres,
quis, ao que parece, confïrmá-lo por sua boca, quando pouco depois se
manifestou por uma célebre aparição na gruta de Massabielle". Certamente,
a palavra infalível do pontífice romano, intérprete autêntico da verdade
revelada, não necessitava de nenhuma confirmação celeste para se impor à fé dos
fiéis. Mas com que emoção e com que gratidão o povo cristão e seus pastores não
recolheram dos lábios de Bernardete essa resposta vinda do céu: "Eu sou a
Imaculada Conceição"! " (Trecho da Carta Encíclica do Papa Pio
XI - durante o centenário das aparições da SS. Virgem em Lourdes - 02 de julho
de 1957)
Reflexões:
Bernadete, cavando
o solo com os seus dedos afiados, fazia surgir, pela graça de
Nossa Senhora, uma fonte de água do milagre, o mais fecundo capítulo da
apologética moderna. Recebeu um ministério novo, confiado a todos os
Santos. Cada um deles, porém, tem as suas características. As de
Bernadete são a sua pequenez engrandecida pela força e pelo amor de Cristo. A
sua condição humilde de ontem, elevada hoje, à distribuidora de
grandes lições ao gênero humano.
Mostrou-nos ela a
Rainha dos Santos; hoje começa a ensinar-nos o espírito de
santidade. Já não é o sobrenatural acima de nós, mas dentro de nós. Já
não nos convida a irmos às bordas do Gave beber da água milagrosa;
o seu apelo é para que vamos ao grande rio sacramental, onde
as almas bebem a santidade; e para que consideremos como a
humanidade se refaz, se nobilita, se sublima, modelada em Cristo.
A sua voz
dir-nos-á de futuro: Vêde, homens pequeninos, materializados em
gozos efêmeros, o que pode a ignorância, a humildade de uma
camponesa iletrada, transformada pelo Espírito Santo.
É talvez mais bela
esta segunda missão do que a primeira. Depois de nos revelar a Virgem,
mostra-nos o Espírito Divino. Com uma diferença: é que a Virgem
vimo-la através dos olhos dela; o Espírito vemo-la nela
própria.
Santa
Bernadette Soubirous, Rogai por nós!
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