NOSSA SENHORA ROSA
MÍSTICA MONTICHIARI-ITÁLIA 1947 à VIDENTE PIERINA GILLI
A Mãe de DEUS apareceu em
Montichiari-Itália como Rosa Mística em 1947 para chamar o mundo à conversão e
principalmente, uma maior devoção das almas consagradas
Primeira Aparição de Nossa Senhora com três
rosas no peito
13 de julho de 1947
Eram mais ou menos quatro horas da
madrugada do dia 13 de julho de 1947, e eu estava no quarto do hospital de
Montichiari.
Estava rezando, pois havia sido avisada por
Santa Maria Crucifixa da vinda de Nossa Senhora. Estavam presentes algumas
irmãs.
Em um belo momento, chegou Santa Crucifixa,
que me convidou para rezar o Ato de Contrição. Depois de alguns minutos de
silêncio, dirigiu sua cabeça para o lado direito esperando pela vinda de
alguém. Novamente ouvi um suave ruído, como uma suave brisa batendo em uma
pessoa, trazendo uma verdadeira alegria, sem saber por quê.
Logo após esse doce aviso, vi uma luz
belíssima, muito brilhante, rasgando-se ao meio como uma nuvem que deixa
transparecer os raios de sol. No meio dessa luz, vi aparecer uma belíssima
senhora vestida de branco, como se o vestido fosse feito de um cetim
finíssimo; no mesmo resplendor do cândido vestido vi reflexos de luz prateada.
Um manto também de cor branca, amarrado de
baixo do queixo, descia da cabeça até os pés, deixando entrever sobre a testa
fios de cabelos ondulados de cor castanho-claro. O manto e o vestido tinham a
mesma candura e as bordas eram levemente bordadas de ouro. Digo bordadas porque
tinham as características de um bordado, mas eram formadas de outra
transparência de luz, cor de ouro, dando a impressão de se tratar de um
bordado.
Em sua presença, não fiquei com vergonha
por estar repleta de pecados. Pelo contrário, o seu olhar de bondade espalhou
em minha alma uma alegria tão grande que exclamei: 'Oh! Como és linda!'
Desejava aproximar-me dela para que me levasse para o Paraíso.
Por meio de seu olhar, entendi que esse meu
desejo não seria realizado. Então, fui a primeira a falar. Apesar de ter
certeza de estar diante de Nossa Senhora, perguntei:
'Por favor, quem é você?'
Ela sorriu com complacência. A sua atitude majestosa era um convite à
confiança. Com grande doçura, respondeu-me:
«Eu sou a Mãe de Jesus e a Mãe de todos
vós.»
Quão magnífico era o rosto de Nossa Senhora!
De todas as pessoas que conheci, nenhuma possuía rosto semelhante. Era muito
belo, com traços delicados, róseo e olhos escuros. Não sei dizer qual era a sua
idade. O seu semblante não era de mocinha. O seu rosto era jovem, majestoso.
Calculo que deveria ter entre vinte, vinte e cinco ou até trinta anos pela sua
personalidade.
Enquanto estava falando, Nossa Senhora
abriu os Braços que até então estavam unidos. Anteriormente, ao realizar esse
gesto, e ao mesmo tempo abrindo o manto, mostrava me as espadas cravadas no
peito, mas agora não estavam mais lá! No seu lugar, destacavam-se três
lindíssimas Rosas de cor branca, vermelha e amarela com reflexos dourados.
Abaixei o olhar espontaneamente e vi no chão as três espadas aos pés de Nossa
Senhora, no meio de muitas rosas da mesma cor daquelas que estavam sobre seu
peito.
Levantando novamente meu olhar, observei
que as rosas do peito tinham se ramificado e formado um nicho.
Nossa Senhora se encontrava no meio daquele
lindíssimo roseiral. Foi a primeira vez que a vi fora da luz.
Quanta alegria invadiu meu coração ao vê-la
sem as espadas cravadas no coração!
Retomou a palavra com um tom de voz de
autoridade, que nos transmitia uma ordem recebida de Deus. Disse:
«Nosso Senhor envia-me para levar uma nova
devoção mariana a todos os institutos e congregações religiosas masculinas e
femininas, e também aos sacerdotes seculares.»
Então eu pedi uma explicação sobre os
sacerdotes seculares. De fato, para mim, frades e padres eram a mesma coisa.
Num mesmo instante, Nossa Senhora esboçou um sorriso de complacência, que
transmitia confiança, e respondeu-me:
«Os sacerdotes seculares são aqueles que
vivem em suas casas, mesmo sendo ministros de Deus, enquanto os outros vivem
nos mosteiros ou congregações.»
O seu olhar ergueu-se e espalhou-se como
para abraçar algo longe. Sempre sorrindo, continuou a falar:
«Prometo a todos os institutos ou
congregações que me honrarem que serão por mim protegidos, terão maior
florescência de vocações e menos vocações traídas, menos pessoas que ofendem
ao Senhor com o pecado mortal e grande santidade entre os ministros de Deus.»
Como já falei, Ela não se dirigia somente a
mim, mas parecia falar a muitas pessoas que estavam ali, ao meu redor. Disse:
«Desejo que o dia 13 de cada mês seja um
DIA MARIANO. Este dia deve ser precedido de doze dias de preparação, com
orações especiais. (Trezena da Rosa Mística) »
Mudando seu semblante, com uma expressão
triste, continuou:
«Este dia deve ser de reparação pelas
ofensas cometidas, pelas pessoas consagradas, contra o Senhor Jesus que, por
seus pecados, fazem penetrar no meu Coração, e no Coração do meu Divino Filho,
três agudas espadas.»
Retomou o seu suave sorriso e continuou a
falar:
«Neste dia eu farei descer sobre os
institutos ou congregações religiosas que me honrarem muitas graças e santidade de vocações. Este dia seja santificado com orações especiais como a Santa
Missa, a Santa Comunhão, o Rosário e a Hora Santa. Desejo que o dia 13 de julho
de cada ano seja festejado por todos os institutos, e é necessário que em
todas as congregações ou institutos religiosos existam pessoas que vivam em
espírito de oração para obter a graça de que nenhuma vocação seja traída.»
(Neste momento, parecia que a rosa branca
que estava sobre seu peito brilhava com maior intensidade, como que para
confirmar o seu significado. (Oração))
Depois de um momento de silêncio, sempre
firme em sua atitude e com as mãos juntas, continuou:
«Desejo também que existam outras pessoas
que com generosidade e amor, aceitando os sacrifícios,as provações, as
humilhações para reparar as ofensas que Nosso Senhor recebe das pessoas
consagradas que vivem em pecado mortal.»
(Neste momento, a rosa vermelha parecia
brilhar mais para confirmar seu significado. (Sacrifício))
Em seguida, Nossa Senhora fez um instante
de silêncio e retomando, disse:
«Desejo ainda que outras pessoas imolem
suas vidas para reparar as traições recebidas por Nosso Senhor por causa dos
sacerdotes-judas.»
(Neste momento, a rosa amarelo-ouro possuía
maior brilho (Penitência)
Após um momento de interrupção, Nossa Senhora
continuou com muita delicadeza e doçura:
«A imolação dessas pessoas obterá do meu
coração maternal a santificação desses ministros de Deus e muitas graças sobre
suas congregações. Desejo que esta minha devoção seja estendida a todos os
institutos religiosos.»
Nossa Senhora ficou silenciosa durante
algum tempo depois, com um sorriso de complacência e com olhar dirigido a Santa
Maria Crucifixa, disse:
«Escolhi primeiro este instituto porque a
Fundadora é a 'Di Rosa', que infundiu em suas filhas o espírito de caridade, e,
por isso, essas filhas são todas como pequena rosas, símbolo da caridade.» Aqui
esboçou um sorriso de alegria: «Eis por que apresento-me rodeada por um
roseiral.»
Eu, em nome da Madre superiora, pedi a
Nossa Senhora um milagre externo para testemunhar a sua vinda.
Nossa Senhora respondeu-me tristemente:
«Eu não realizarei milagre externo. O
milagre mais claro acontecerá quando essas pessoas consagradas, que há muito
tempo, especialmente na época da guerra, perderam seu fervor primitivo, traindo
sua própria vocação e merecendo, por seus graves pecados, castigos e perseguições,
como está acontecendo atualmente na Igreja, cessarem de ofender gravemente a
Deus e voltarem a reviver o primitivo espírito dos seus Fundadores.»
Depois de dizer essas palavras, Nossa
Senhora ficou em silêncio e passou a palavra para Santa Crucifixa, que se expressou gentilmente.
Enquanto Santa Maria Crucifixa falava e
fazia as últimas recomendações, Nossa Senhora, ainda mais sorridente e muito
humilde, parecia dizer que sua tarefa de mensageira estava terminada, mas com
um pequeno sinal acenava para se cumprir o que Santa Maria Crucifixa
recomendava. Vagarosamente, a luz enfraqueceu e a linda figura de Nossa Senhora
e a de Santa Maria Crucifixa desapareceram do meu olhar.
FILME: VOZES DO CÉU 8 - AS APARIÇÕES DA SENHORA ROSA
MISTICA A VIDENTE PIERINA GILLI - EDIÇÃO E NARRAÇÃO DO VIDENTE MARCOS TADEU
TEIXEIRA DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ - SP - BRASIL PEDIDOS DESTE
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