Rainha e Mensageira da Paz

segunda-feira, 14 de abril de 2014

SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ SP BRASIL

"Desejo que cada um de vós medite mais nas Minhas Mensagens. Lede e relede todas as Mensagens que vos dei, desde Paris na Rue-du-Bac, Caravaggio, La Salette, Lourdes, Fátima, todas as Minhas Aparições até chegar Aqui. Para que os vossos corações iluminados pela Minha Palavra possam compreender os tempos em que viveis. E assim possais servir-Me de modo perfeito, eficaz e do modo como deseja o Senhor para a salvação da humanidade." [Nossa Senhora nas Aparições de Jacareí em 23.03.2014]


LOURDES

PEÇA OS 4 DVDS DA HISTÓRIA DAS APARIÇÕES DE LOURDES - NOSSA SENHORA À VIDENTE BERNADETTE SOUBIROUS

TEL: (
12) 9 9701-2427

EDIÇÃO: VIDENTE
MARCOS TADEU



Lourdes - (França) 1858
Nossa Senhora
de 
Lourdes



Em meados do século XIX, Lourdes é uma pequena cidade tranquila, junto aos Pirinéus, que se estende ao longo da margem direita do Gave. Entre notários, advogados, médicos, professores, há os que trabalham manualmente, concretamente, muitos moleiros.

A vidente



Num deles, o Moinho de Bloy, nasce Bernadette em 7 de Janeiro de 1844, após um ano de casamento dos pais. Bernadette morará nesse moinho durante dez anos com os pais Francisco Soubirous e Luísa Castérot, moleiros que ganham dignamente a vida. É um casamento de amor que dará origem a nove filhos dos quais cinco morrem em pequenos. Bernadette chamará a esta casa "o Moinho da felicidade" porque aí fez uma das mais importantes descobertas para todo o homem e mulher: o amor humano. Bernadette era uma criança simpática, pouco desenvolvida fisicamente para a sua idade, sofrendo de problemas respiratórios de tipo asmático.

Em Novembro de 1844, Luísa queima-se num seio e não pode mais dar de mamar a Bernadette que tem de ser mandada para uma ama nos arredores de Lourdes, em Bartrès. Além da separação, a despesa é grande.

Em Abril de 1854, morre o segundo filho dos Soubirous, com dois meses. Depois, os negócios no moinho correm mal. Francisco é um bom homem, sempre sem pressa que lhe paguem, sobretudo os clientes pobres.

Um novo acidente acontece, desta vez a Francisco. Cega de um olho por causa dum estilhaço de pedra que se desprende de uma das mós do moinho que estava a picar, porque se tinha tornado demasiado lisa.

É assim que em 1854, quando Bernadette tem 10 anos, a família tem de mudar de casa. O pai começa a procurar trabalhos precários e a própria mãe também faz trabalhos de casa, lava roupa, trabalha no campo.

No Outono de 1855, uma epidemia de cólera abate-se sobre Lourdes. Bernadette escapa mas a saúde, já frágil desde os seis anos, deteriora-se mais. Nunca mais deixará de ter asma. Com a morte da avó Castérot veio algum dinheiro que melhorou um pouco a situação financeira da família, mas apenas temporariamente. Alugaram um novo moinho mas o contrato revelou-se ruinoso.

Durante o Inverno de 1856-57, para ter "menos uma boca a alimentar", Bernadette vai para casa da madrinha que a toma como criada.

Bernadette ignora tudo do catecismo. Mas isso não a impede de ser educada cristãmente. Sabe o Pai Nosso e a Avé Maria e traz sempre consigo um terço.

Por causa do desemprego, no princípio de 1857, os Soubirou são expulsos de casa e instalam-se na "masmorra", uma sala sombria de 3,5 m por 4,5 m, que fazia parte do que fora uma antiga prisão. A miséria aumenta e em 27 de Março de 1857, a polícia apresenta-se na "masmorra" para prender Francisco Soubirou acusado de ter roubado dois sacos de farinha ao padeiro Maisongrosse. Ei-lo caído ao nível dos ladrões. Bernadette não quer estar longe dos seus e volta a casa em 1857.

As aparições


Primeira aparição: Quinta-feira, 11 de Fevereiro de 1858

Acompanhada pela irmã e uma amiga, Bernadette vai a Massabielle, ao longo do rio Gave, para apanhar carqueja. Tirando as meias para atravessar o ribeiro, ouve um barulho que parecia uma rabanada de vento, levanta a cabeça para a Gruta:

"Vi uma senhora vestida de branco: tinha um vestido branco, um véu branco também, um cinto azul, e uma rosa amarela em cima de cada pé."

Faz o sinal da Cruz e recita o terço com a Senhora. Terminada a oração, a Senhora desaparece bruscamente.


Segunda aparição: Domingo 14 de Fevereiro de 1858

Bernadette sente uma força interior que a empurra a voltar à Gruta apesar da proibição dos pais. Pela sua insistência, a mãe dá-lhe autorização. Depois da primeira dezena do terço, vê aparecer a mesma Senhora. Lança-lhe água benta.

A Senhora sorri e inclina a cabeça. Terminada a oração do terço, desaparece.


Terceira aparição: Quinta-feira, 18 de Fevereiro de 1858

A Senhora fala pela primeira vez. Bernadette dá-lhe um papel e pede-lhe que escreva o nome. A Senhora diz-lhe:

Não é necessário.

E acrescenta:

Não prometo tonar-vos feliz neste mundo mas no outro. Queres dar-me o prazer de vir aqui durante quinze dias?


Quarta aparição: Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 1858

Bernadette vai à Gruta com uma vela acesa. Foi deste gesto que nasceu o hábito de levar velas e de as acender diante da Gruta.

Quinta aparição: Sábado, 20 de Fevereiro, de 1858

A Senhora ensina-lhe uma oração pessoal. No final da visão, uma grande tristeza invade Bernadette.


Sexta aparição: Domingo 21 de Fevereiro de 1858

A Senhora apresenta-se a Bernadette de manhã cedo. Uma centena de pessoas acompanham-na. De seguida, é interrogada pelo comissário da Polícia, Jacomet. Ele quer faze-la dizer o que viu. Bernadette não lhe fala senão "d'AQUERO" (daquilo).


Sétima aparição: Terça-feira, 23 de Fevereiro de 1858

Rodeada de cento e cinquenta pessoas, Bernadette vai à Gruta. A Aparição revela-lhe um segredo "Só para ela".


Oitava aparição: quarta-feira, 24 de Fevereiro de 1858

Mensagem da Senhora:

Penitência! Penitência! Penitência! Rezai a Deus pelos pecadores! Vai beijar a terra como penitência pelos pecadores.


Nona aparição: Quinta-feira, 25 de fevereiro de 1858

Estão presentes trezentas pessoas.

Vai beber à fonte e lavar-te. Comerás da erva que lá está.

Bernadette conta:

"Disse-me que fosse beber à nascente (…) não encontrei senão um pouco de água enlameada. À quarta tentativa consegui beber. Fez-me também comer uma erva que se encontrava perto da fonte, depois a visão desapareceu e fui-me embora".

Diante da multidão que lhe pergunta:

"Sabes que acham que estás louca por fazeres essas coisas?"

Ela responde simplesmente:

"É pelos pecadores."


Décima aparição: Sábado, 27 de Fevereiro de 1858

Oitocentas pessoas estão presentes. A Aparição é silenciosa. Bernadette bebe água da fonte e faz os gestos habituais de penitência.


Décima primeira aparição: Domingo, 28 de Fevereiro de 1858

Mais de mil pessoas assistem ao êxtase. Bernadette reza, beija a terra e anda sobre os joelhos em sinal de penitência. De seguida é levada à presença do juiz Ribes que a ameaça de prisão.


Décima segunda aparição: segunda-feira, 1 de Março de 1858

Mais de cinco mil pessoas se juntaram e entre elas, pela primeira vez, um sacerdote. Durante a noite, Catarina Latapie, uma amiga de Lourdes, vai à Gruta e molha o braço doente na água da fonte: o braço e a mão reencontram os movimentos.


Décima terceira aparição: Terça-feira, 2 de Março de 1858

A multidão aumenta cada vez mais. A Senhora pergunta-lhe:

Vai dizer aos sacerdotes que venham aqui em procissão e que construam uma capela.

Bernadette fala ao Pe. Peyramale, pároco de Lourdes. Este não quer senão saber uma coisa. O nome da Senhora.

Exige além disso uma prova: ver florir a roseira brava da Gruta em pleno inverno.


Décima quarta aparição: Quarta-feira, 3 de Março de 1857

Às sete horas da manhã, em presença de três mil pessoas, Bernadette vai à Gruta, mas a visão não aparece. Depois da escola, escuta o convite interior da Senhora. Vai à Gruta e volta a perguntar-lhe o nome. A resposta é um sorriso. O Pe. Peyramale torna a dizer-lhe:

"Se ela quer mesmo uma capela, que diga o seu nome e faça florir a roseira da Gruta!"


Décima quinta aparição: Quinta-feira, 4 de Março de 1858

A multidão cada vez mais numerosa (cerca de oito mil pessoas) espera um milagre no final desta quinzena. A visão é silenciosa. O Pe. Peyramale não muda de posição. Durante 20 dias, Bernadette não vai mais à Gruta, não sente mais o convite irresistível.


Décima sexta aparição: Quinta-feira, 25 de Março de 1858

A visão revela o nome, mas a roseira em cima da qual pousa os pés durante as Aparições não floresce.

Bernadette conta:

"Levantou os olhos ao céu, juntando as mãos em sinal de oração, mãos que estavam esticadas e abertas para a terra e disse-me:

"Eu sou a Imaculada Conceição" ("
que soy era immaculata councepciou").

A jovem vidente parte a correr, repetindo sem parar, no caminho, as palavras que não compreende. Estas palavras perturbam o valente prior. Bernadette ignorava esta expressão teológica que designa um dos privilégios concedidos por Deus à Santíssima Virgem.

Quatro anos mais cedo, em 1854, o papa Pio IX tinha-a tornado uma verdade certa da fé católica: um dogma.


Décima sétima aparição: Quarta-feira, 7 de Abril de 1858

Durante esta aparição, Bernadette tem a vela acesa. A chama envolveu-lhe longamente a mão sem a queimar. Este facto foi imediatamente constatado pelo médico, o Dr. Douzous.


Décima oitava e última aparição: Quinta-feira, 16 de Julho de 1858

Bernadette sente o misterioso apelo da Gruta, mas o acesso está proibido e vedado com uma paliçada. Vai então pelo lado da frente, na outra margem do Gave. Vê a Virgem que se apresenta soba a aparência de Nossa Senhora do Monte Carmelo.

"Parecia-me que estava diante da gruta, à mesma distância que das outras vezes. Via apenas a Virgem, nunca a tinha visto tão bela!"

Reconhecimento pela Igreja

Quatro anos depois das aparições, o Bispo de Tarbes, em 18 de Janeiro de 1862, declara-as como autênticas.

À entrada da basílica da Imaculada Conceição, pode ler-se gravada em mármore a declaração solene do Bispo das Aparições, D. Laurence:

"Julgamos que a Imaculada Maria, Mãe de Deus, apareceu realmente a Bernadette Soubirous, em 11 de Fevereiro de 1858 e nos dias seguintes, por dezoito vezes, na gruta de Massabielle, perto da cidade de Lourdes; que está revestida de todas as características da verdade, e que os fiéis têm fundamento em tê-la como certa. Submetemos humildemente o nosso juízo ao Juízo do Soberano Pontífice que está encarregue de governar a Igreja universal".

Em 3 de Julho de 1866, Bernadette parte para Nevers, para dar entrada na Congregação das Filhas da Caridade onde permanece até à sua morte em 16 de Abril 1879.

É canonizada por Pio XI em 8 de Dezembro de 1933.



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