Rainha e Mensageira da Paz

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Santuário das Aparições de Jacareí SP Brasil/Gravação do Vidente Marcos Tadeu Teixeira.
Vida dos Santos de Deus – Vol.3 – Relata a Vida de 5 Santos.


Vida dos Santos de Deus – Vol.2 – Relata a Vida de 2 Santos.


Vida dos Santos de Deus – Vol.1 – Relata a Vida de 5 Santos.

OBS.: DISPONÍVEL APENAS PARA OUVIR, QUEM QUISER ADQUIRIR ESTE CD ENTRE EM CONTATO CONOSCO.




SEGUE AQUI ALGUNS TRECHOS DA ESCRITORA CHIARA LUBICH, FALANDO DE NOSSA MÃE MARIA.

COMO É BELA MARIA!


Como é bela Maria, nossa Mãe, no perene recolhimento em que o Evangelho no-la apresenta: “Guardava todas estas coisas no seu coração”. Aquele silêncio pleno tem encantos para a alma que ama.
Como poderia eu viver Maria no seu místico silêncio, quando nossa vocação, por vezes, é falar para evangelizar, sempre em primeira linha, por lugares ricos e pobres, dos subterrâneos às ruas, às escolas, por toda parte?
Também Maria falou. E nos deu Jesus. Jamais alguém no mundo foi apóstolo maior. Jamais alguém teve palavra como a sua, Ela que nos deu o Verbo.  Maria, nossa Mãe, é real e merecidamente Rainha dos Apóstolos.
E Ela silenciou. Silenciou porque simultaneamente os dois não podiam falar. A Palavra há de pousar sempre no silêncio, como a pintura pousa na tela de um quadro.
Silenciou porque criatura. Porque o nada não fala. Mas, sobre aquele nada, falou Jesus e disse a Palavra que é Ele mesmo. Deus, o Criador e o Tudo, falou sobre o nada da criatura. Como então viver Maria? Como perfumar a minha vida com o seu encanto?
Fazendo silenciar em mim a criatura e deixando falar neste silêncio o Espírito do Senhor. Assim vivo Maria e vivo Jesus. Vivo Jesus em Maria. Vivo Jesus vivendo Maria.
A contribuição de Maria para a Redenção foi, sobretudo uma contribuição de vida, de silêncio e de lágrimas; não tanto de obras, de palavras ou de barulho.

“A CHEIA DE GRAÇA”

Diz São Luís de Montfort que Maria “não teve nenhuma atração mais forte e constante” do que a de “esconder-se aos próprios olhos e aos de todas as criaturas, para ser conhecida somente por Deus...” É exatamente o contrário de nós. Isto porque, em nós, pesa o pecado, enquanto nela, “pesava” a Graça.

EM NOME DE MARIA

“Em nome de Maria”: este poderia ser um grito de batalha, também na nossa época, para os que desejam fazer triunfar, em lugar do ódio, o amor; em lugar do mal, o bem; em lugar dos valores da matéria, os do Espírito. Em nome de Maria, a mais doce Rainha dos corações de ontem e de sempre!

O MUNDO JAMAIS COMPREENDERÁ

Uma coisa que o mundo jamais compreenderá é a fecundidade espiritual das virgens desposadas com Cristo.
Como Deus se serviu de uma Virgem para dar Cristo ao mundo, do mesmo modo se serve das virgens como canais para preparar o terreno à vinda de Cristo nas almas.
A verdadeira virgem é mãe de almas e isto é muito mais precioso aos olhos de Deus do que a maternidade natural.
Contudo, considerando que é o amor para com Deus que virginiza em qualquer estado de vida uma mãe, um pai, um jovem, um velho, um noivo, se amarem a Deus e o colocarem em primeiro lugar na escala dos valores, deixando que o Espírito Santo ordene dentro deles a caridade, poderão tornar-se pais e mães de almas, e disto nascerão imensas possibilidades para a difusão do Reino de Deus no mundo.

MARIA, A TODA BELA

Pensamos demasiado pouco na “paixão” de Maria, nas espadas que transpassaram o seu coração, no tremendo abandono sentido no Gólgota, quando Jesus a confiou a outros... E talvez tudo isto se deva ao fato de Maria ter sabido cobrir muito bem de doçura, de luz e de silêncio a sua angustiante e viva agonia.
Com efeito, ela é para nós a Imaculada, a toda bela, a Mãe de Jesus. Mas talvez não a “crucificada”. E “no entanto” não há dor igual a sua...
Se um dia os sofrimentos atingissem vértices tais que tudo dentro de nós parecesse rebelar-se, visto que o fruto da nossa “paixão” parece ser tirado das nossas mãos e muito mais do nosso coração, recordemo-nos de Maria.
Será através deste gelo que nos assemelharemos um pouco a ela; que se delineará melhor, nas nossas almas, a figura de Maria, a toda bela, a Mãe de todos, porque desapegada de todos, principalmente do divino Filho, por vontade divina.

VIVER DENTRO


Queremos converter-nos, Senhor. Até hoje, vivemos “fora”; doravante, devemos viver “dentro”, como Maria.
Porque, mesmo o viver “fora”, voltado para o próximo ou para as obras ainda que seja por amor a Deus se não for corrigido por uma força espiritual que atrai a alma continuamente para o seu íntimo, pode tornar-se motivo de divagação, com muito tagarelar inútil, com “coisas santas” dadas aos “cães”.
Viver “dentro”, crescer interiormente, desapegar-se de tudo, não para permanecer suspenso entre o céu e a terra, mas “enraizado” no  Céu, fixo no coração de Cristo, através do coração de Maria, numa vivência trinitária, prenúncio da vida que virá.
Viver “dentro” e oferecer ao próximo unicamente a seiva que jorra do Céu dentro de nós, a fim de o servirmos realmente e não o escandalizarmos com a nossa tão pouca santidade.
Viver “dentro”, como Maria, a inigualável, a Mãe amada, a Rainha, a Guia que vence Satanás ancorado em Deus e não através de atitudes exteriores tão distantes dela como a terra do céu.
Viver “dentro”, pregados na cruz por nossas próprias mãos, para que Cristo continue, também através de nós, a obra de reunificação de um mundo volúvel que sofre,que espera, que quer esquecer, que tem medo, e do qual se compadece hoje o nosso coração como ontem se compadeceu das multidões o de Jesus.
Viver “dentro”, para arrastar o mundo que vive apenas “fora”, aos abismos dos mistérios do espírito, onde nos elevamos, repousamos, recebemos conforto, ganhamos novas forças e reencontramos alento para voltar à terra e continuar a batalha cristã até a morte.

O DEUS DESCONHECIDO


Quando o barco de nossa vida inunda e a tempestade ameaça,
 Pronunciamos um nome que floresce dos lábios de quem sofre até mesmo no derradeiro suspiro: Mãe.
Nem sempre se referem à mãe terrena, antes, para a alma familiarizada com as coisas eternas, esse nome quer dizer: Maria.
 E isto é tão verdadeiro que “mãe” é o grito constante dos corações doados a Deus nos momentos de desolação. Minha mãe!
 Aqui se encerra o segundo milagre do amor após a Redenção: um Deus encarnado, uma mãe para todos. Em Maria, o cristão encontra toda a esperança.
 Quantas vezes nos interrogávamos como fizera Maria para viver sobre a terra sem poder invocar, uma mãe, a Mãe, nas longas agonias do seu coração sangrado.
 E a íntima união da sua alma com Deus revela o esplendor sem par, a grandeza, a singularidade daquela que se mostrou “mais divina que humana”.
 Deus, sem dúvida, assim como é para nós e muito mais ainda foi o repouso do seu coração. Mas não terá amado Alguém que lhe representasse como também Ela representa para nós a identificação mais específica, com o Amor?
 Imagino que Maria encontrou algo semelhante e num plano bem maior, infinitamente maior daquilo que nós encontramos nela.
 Ela ao longo do seu drama terreno a serviço do Pai, nos cuidados com o Filho, encontrou a tranqüilidade, a consolação, força e audácia, a capacidade de viver, quando mil e uma mortes a teriam esmagado,
 Naquele que sustentava a Igreja na sua época e em todas as épocas: o Espírito Santo, Deus desconhecido.
Perceberemos no nosso exame final, com um profundo arrependimento, que talvez não o tenhamos amado, honrado e louvado suficientemente.
 Ele, a alma do Corpo Místico de Cristo, a fortaleza dos mártires de todos os tempos, a fluência das vivas águas de qualquer sapiente, a luz dos enviados de Deus, a certeza dos Papas, o mestre dos Bispos, o perfume das virgens.
 Ele conviveu com a Imaculada encontrando as suas delícias em plasmar, na intimidade, a Flor das Flores. E Maria, nele e por Ele, elevou o desejo expresso por nossos corações humanos através da doce palavra “mãe” à própria dimensão de Deus.




V. Enviai o vosso Espírito, e tudo será criado.
R. E renovareis a face da terra.
Oremos. O’ Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo; concedei-nos que no mesmo Espírito conheçamos o que é reto, e gozemos sempre as suas consolações. Por Cristo Nosso Senhor.
, R. Amém.



Venham participar conosco, do cenáculo do dia 29 de Janeiro de 2012/ No Santuário das Aparições de Jacareí tenho certeza que vão gostar.

Telefone do Santuário: (0xx12)9701-2427
Endereço: Estrada Arlindo Alves Vieira, nº 300
Bairro Campo Grande - Jacareí-SP -


Santa Ângela Mérici
1474 - 1540
Memorial 27 de Janeiro
Angela Merici (Desenzano del Garda, Itália), c.1470- Brescia,27 de janeiro de 1540) foi uma freira italiana, fundadora das Ursulinas, a congregação religiosa feminina primeiro inteiramente dedicado à educação de meninas e mulheres jovens. É venerado pela Igreja Católica  como santos, a liturgia é celebrada em 27 de janeiro.]

Biografia

Angela cresceu em uma família cristã. Seus pais tinham uma fazenda onde viveu modestamente como agricultores. À noite, seu pai, Giovanni Merici, ler para seus filhos um episódio na vida dos santos, marcando fortemente para o seu anjinho.
Em poucos anos, perdeu seus pais e uma irmã. Naquela época, seus tios, o Biancosi família, a casa de boas-vindas para ela e um de seus irmãos. Para Angela é uma mudança de vida, porque era uma família burguesa.
Seu tio queria casar com ela em breve, mas Angela já tinha vocação religiosa clara, preferindo gastar o tempo em oração com uma vida simples, mas desfrutar de uma vida mais mundana. Assim, por um tempo voltou para a fazenda da família.
Diz-se que um dia, teve a visão de uma escada indo para o céu, com as raparigas para cima e para baixo dele. Deus revelou-lhe que um dia ela encontrou uma nova família religiosa que iria apelar às mulheres para cumprir uma missão na Igreja.
Que desejam se dedicar à vida religiosa, pediu para entrar na Ordem Terceira de São Francisco de Assis.
Em 1516, seus superiores franciscanos enviados Brescia  com uma missão: a Sra.Catarina Patengola  tinha perdido seu marido e filhos na guerra e estava inconsolável. Angela permancece por dois anos na casa de Catarina ajudá-lo a sair do marasmo, quando termina esta época decidiu ficar em Brescia, por isso aceita a hospitalidade de um certo Antonio Romano, que vivem lá há 14 anos.
Em 1524, parte de Jerusalém com vários peregrinos. Durante a viagem, que sofrem de uma cegueira momentânea e da Terra Santa deve ser guiada. Em troca, a Angela de repente saudável.
Em 1525, parte para Roma  ", para venerar as relíquias sagradas" e uma audiência com o Papa Clemente VII, ele pede ajuda, em Roma, mas ela pede desculpas: ". É no Brescia onde Deus me quer" Clemente VII a partir das folhas.
Mas o tempo passa e Angela acredita que deve cumprir uma missão: fundar uma empresa de virgens que querem dedicar-se ao Senhor, sem se retirar do local onde vivem. Onde quer que estejam, vai viver uma vida de oração e permanecem atentos às necessidades dos outros. Angela não deu palavra de ordem apostólica suas filhas em seus escritos.
Angela, que tinha uma grande devoção a Santa Ursula , um mártir do século IV populares naquele tempo, tornar-se o patrono do seu trabalho e fundação. Em 25 de Novembro 1535, os primeiros 28 jovens são dadas ao Senhor sem dizer votos, apenas para escrever seus nomes num registo: o dia da fundação da Sociedade de Santa Úrsula .
A transformação da ordem religiosa da Companhia após o Concílio de Trento (1545-1563), forçou a Filhas de São Angela entrar num claustro, e vai se tornar educadores. Herdeiros de St. Angela, o Ursulines têm se dedicado à tarefa de educar os jovens através dos séculos.
Angela faleceu em 27 janeiro de 1540. Foi canonizado em 27 de maio de 1807 pelo Papa Pio VII.
Fundadora das Irmãs Ursulinas
ORAÇÃO
Ó Deus, que Santa Ángela de Mérici interceda junto a Vós, para que possamos seguir seus exemplos de caridade e prudência, proclamando-os em nossa vida.
Amém.


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

E’ pela SS. Virgem Maria que Jesus Cristo veio ao mundo, é pela SS. Virgem Maria que Jesus Cristo deve reinar no mundo”.
Oração
“Vós sois, ó Jesus, o Cristo, meu Pai santo, meu Deus misericordioso, meu Rei infinitamente grande; sois meu bom pastor, meu único mestre, meu auxílio cheio de bondade, meu bem-amado de uma beleza maravilhosa, meu pão vivo, meu sacerdote eterno, meu guia para a pátria, minha verdadeira luz, minha santa doçura, meu reto caminho, sapiência minha preclara, minha pura simplicidade, minha paz e concórdia; sois, enfim, toda a minha salva-guarda, minha herança preciosa, minha eterna salvação...
O’ Jesus Cristo, amável Senhor, por que, em toda a minha vida, amei, por que desejei outra coisa senão vós? Onde estava eu quando não pensava em vós? Ah! Que, pelo menos, a partir deste momento meu coração só deseje a vós e por vós se abrase, Senhor Jesus! Desejos de minha alma, correi, que já bastante tardastes; apressai-vos para o fim a que aspirais; procurai em verdade aquele que procurais. O’ Jesus anátema seja quem não vos ama. Aquele que não vos ama seja repleto de amarguras. O’ doce Jesus, sede o amor, as delícias, a admiração de todo coração dignamente consagrado à vossa glória. Deus de meu coração e minha partilha, Jesus Cristo, que em vós meu coração desfaleça, e sede vós mesmo a minha vida.  Acenda-se em minha alma a brasa ardente de vosso amor e se converta num incêndio todo divino, a arder para sempre no altar de meu coração; que inflame o íntimo do meu ser, e abrase o âmago de minha alma; para que no dia de minha morte eu apareça diante de vós, inteiramente consumido em vosso amor... Amém”.
Lembremos que Pertencemos a Jesus Cristo e a Maria na qualidade de escravos.
Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem
São Luis Maria Grignion de Montfort

Sou todo vosso e tudo o que tenho vos pertence,” ó meu amável Jesus, por Maria, vossa Mãe Santíssima.”
Maria se dá a quem é seu escravo por amor.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

As Aparições de Jacareí/SP: OITO DE MARÇO DE 2007- CENÁCULO DA FESTA DE NOSSA SENHORA DAS LÁGRIMAS NO SANTUÁRIO.
O VIDENTE MARCOS TADEU CANTOU EM HONRA A SAGRADA FACE DE NOSSO SENHOR.



Orientou-nos na devoção a Sagrada Face e recomendou que rezassem o Terço da Sagrada Face de Jesus diariamente.

INÍCIO
Pai-Nosso... Ave-Maria... Glória ao Pai...
Nas contas Grandes
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo... Assim como era no princípio, agora e sempre, e pelos séculos dos séculos. AMÉM
Nas contas pequenas
Senhor,  mostrai-nos a Vossa Face, e nós seremos salvos!...
Nas três últimas contas
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo... Assim como era no princípio, agora e sempre, e pelos séculos dos séculos. AMÉM


Breve Explicação sobre a Devoção da Sagrada Face

Esta edificante devoção que seria instituída pelo próprio Salvador no dia de Sua morte, imprimindo milagrosamente Sua Imagem Sagrada no Sudário de Verônica, tem tomado nestes últimos tempos um desenvolvimento considerável.
Seja em virtude da decisiva importância que a divina Face teve na vida de Santa Teresinha, ou dos surpreendentes estudos da figura de Jesus na toalha mortuária de Turim, como ainda por causa das recentes revelações a Irmã M. Pierina de Micheli (V 1945), a privilegiada mensageira da Sagrada Face dos dias atuais: é como um sopro divino que passa sobre o mundo para combater os estragos das imagens sedutoras e preservar a humanidade dos castigos da justiça do alto.
As consoladoras promessas de Nosso Senhor, confirmadas por uma feliz experiência, mostram quanto é agradável a Deus e útil às almas e veneração e o culto da Sagrada Face!
E além de tudo: a contemplação do divino Rosto é o meio mais fácil e eficaz de conhecer Nosso Senhor e merecer, como que de imediato, seu amor. Sim, basta contemplá-lo.
Observou a este respeito Madre M. Pierina: “A Sagrada Face é tudo para mim, porque me leva diretamente a seu coração, como se fosse a porta de entrada”. É o que quer dizer também o Papa Pio XII em sua Encíclica Haurietis aquas: “É na Face que se revela o coração”.
Quanto à propagação, escreveu no dia 4 de junho de 1906 o Cardeal Gennari em nome do Papa São Paulo X às Carmelitas de Lisieux, referindo-se à Face da autoria de Madre Genoveva, irmã de Santa Teresinha: “O Santo Padre deseja que esta imagem seja distribuída profusamente por todas as famílias cristãs.  Recomenda S.S. a propagação de seu culto particularmente aos Exmos. Senhores Bispos como a todos os Eclesiásticos e abençoa especialmente todos aqueles que se tornam seus propagadores”.
E neste sentido pronunciou-se também Pio XI dizendo: “Em toda casa e em toda Igreja haja um quadro da Santa Síndone” (Os.Rom. 8-V-1930).
Poderia esta devoção ter encontrado uma interpretação mais autêntica e abençoada? Propaguemos, pois, a imagem adorável do Nosso Salvador! Que cada família a possua!
Zelemos por sua devoção nas terças-feiras! Distribuamos, conforme Nossa Senhora pediu, a nova Medalha e cuidemos da celebração da festa na terça-feira de Carnaval, preparando-nos por uma piedosa novena! Não há dúvida: à vista do exposto, se vê que Deus quer que o mundo de hoje, angustiado como nunca, volte a procurar a Face de Seu Filho, divina fonte da verdadeira paz!


BREVE EXPLICAÇÃO DA DEVOÇÃO À SAGRADA FACE SEGUNDO AS ÚLTIMAS REVELAÇÕES A IRMÃ MARIA PIERINA MICHELI


Irmã Maria Pierina de Micheli tomou o hábito das Filhas da Imaculada Conceição no dia 14 de maio de 1914.
Alma ardente de amor a Jesus e às almas entregou-se desde logo incondicionalmente ao Esposo Divino, e Ele a fez objeto de suas complacências.
Desde criança, praticava atos de reparação, os quais, aos poucos, levaram-na a uma imolação completa de si mesma. Por isso não é de admirar, que, quando menina de 12 anos apenas, na Sexta-feira Santa, na Igreja de São Pedro em Milão, ouvisse uma voz bem clara a dizer-lhe: “Ninguém me dá um beijo de amor na Face, para reparar o beijo de Judas”.
Quando noviça ainda, obteve a licença de fazer a adoração noturna, e quando na noite de Quinta-feira Santa  estava rezando diante do Crucificado, escutou as Palavras:
“Beija-Me!” Irmã Pierina obedeceu sem demora, e seus lábios, em vez de pousar sobre uma face de gesso, sentiram viva a Face de Jesus. A noite inteira passou na Igreja, pois, quando a Madre Superiora ali a encontrou, já era de manhã. O coração abalado com o sofrimento de Jesus, sentiu o desejo de reparar os ultrajes que Ele recebera na Sagrada Face e continua a receber cada dia no Santíssimo Sacramento.
Em 1919, Irmã Pierina é transferida para a casa-mãe em Buenos Aires. Ali, no dia 12 de abril de 1920, quando durante uma oração se queixava de suas aflições, Jesus se lhe manifestou ensangüentado, e com ternura e dor ao mesmo tempo lhe disse: “E Eu, que é que fiz?!” (Para sofrer tanto) “Destas palavras nunca me esquecerei”, escreveu  Irmã Maria Pierina em seu diário.
Mas agora compreendia a devoção a Sagrada Face, que daí em diante se tornou seu livro de meditação.
Em 1921, voltou para Milão, onde continuou a intensificar seu amor a Jesus. Eleita logo depois Superiora da casa de Milão, não tardou a ser nomeada Superiora regional da Itália. Mas, apesar de seus muitos trabalhos, não deixou de ser apóstola da devoção à Sagrada Face, tanto entre suas Irmãs como entre as pessoas conhecidas; contudo, procurando sempre ocultar seus privilégios divinos, dos quais as próprias Irmãs de hábito, raríssimas vezes, foram testemunhas. Irmã Maria Pierina, um dia, até pediu a Jesus que sua vida passasse desapercebida; pedido que lhe foi concedido.
Com o passar dos anos, Jesus se lhe manifestava de vez em quando, ora triste, ora ensangüentado, pedindo sempre reparação. E foi por isso que o desejo de sofrer e de se sacrificar pelas almas cresceu mais e mais no coração de Irmã Maria Pierina.
Durante a oração noturna da primeira sexta-feira da Quaresma de 1936, Jesus, depois de havê-la feito participante das dores da agonia do Getsêmani, disse-lhe, mostrando Sua Face coberta de sangue e tomada de grande tristeza: “Quero que minha Face, que reflete a íntima aflição de Meu ânimo, a dor de Meu coração, seja mais honrada. Quem Me contempla, Me consola!”
Na terça-feira santa daquele ano, Jesus tornou a dizer-lhe: “Cada vez que se contemplar Minha Face, derramarei Meu Amor nos corações, e por meio de Minha Sagrada Face obter-se-á a salvação de muitas almas”.
Na terça-feira santa de 1937, depois de ter sido instruída na devoção à Sagrada Face, conforme ela escreveu, Jesus lhe disse: “ Pode ser que algumas almas receiem que a devoção e o culto da Minha Face venha a diminuir a do Meu Coração. Diga-lhes que, ao contrário, será completada e aumentada. Contemplando Minha Face, as almas participarão de Minhas Dores e sentirão a necessidade de amar e reparar. Pois, não será esta a verdadeira devoção a Meu coração?”
Essas manifestações de Jesus tornavam-se cada vez mais insistentes. Em maio de 1938, quando ela estava rezando, apareceu-lhe sobre o altar numa esfera de luz uma senhora, que tinha na mão um escapulário, firmado de dois paninhos de flanela unido por uma corda. Em um se viu a imagem da Sagrada Face de Jesus com as palavras: “Ilumina Domine, vultum tuum super nos!” (Fazei resplandecer sobre nós, Senhor Vossa Face) (SI 66) e no outro uma hóstia, cercada de raios e com as palavras em volta: “Mane nobiscum, Domine!” (Ficai conosco, Senhor) (Lc 24,29).
Lentamente esta Senhora então se aproximou e lhe disse: “Escuta bem e transmite a teu padre confessor que este escapulário é uma arma de defesa, um escudo de fortaleza, um penhor de misericórdia, que Jesus quer dar ao mundo nestes tempos de sensualidade e de ódio contra Deus e a Igreja. Os verdadeiros apóstolos são poucos. É necessário um remédio divino, e este remédio é a Sagrada Face de Jesus. Todos aqueles, que trouxerem um escapulário como este, e fizerem, sendo-lhes possível, uma visita cada terça-feira ao Santíssimo Sacramento, para reparar os ultrajes que recebeu a Face de meu Filho Jesus durante sua Paixão, e que recebe cada dia no Sacramento Eucaristia, serão fortificados na fé, estarão prontos para defendê-la, e hão de superar todas as dificuldades internas e externas. E além disso terão uma morte serena sob o olhar de meu Filho Divino”.
Também os avisos de Nossa Senhora se tornavam cada vez mais insistentes, e Ela disse que não estava em poder de Irmã Maria Pierina executá-los, e precisava da licença de quem guiava sua alma, e de dinheiro para custear as despesas.
No mesmo ano, Jesus lhe apareceu de novo e, ainda suando sangue, disse com grande tristeza: “Vê como sofro! E por poucos sou compreendido. Quanta ingratidão por parte daqueles que dizem que Me amam! Tenho dado Meu coração como objeto sensibilíssimo de Meu grande Amor pelos Homens, e dou Minha Face como objeto sensível de Minha dor pelos pecados dos homens. Quero que ela seja honrada com uma festa própria na terça-feira da qüinquagésima, festa precedida por uma novena, durante a qual todos os fiéis façam reparação Comigo, unindo-se à participação da Minha dor”.
Em 1939, Jesus lhe disse novamente: “Quero que Minha Face seja venerada particularmente nas terças-feiras”.
Madre Maria Pierina julgava mais urgente o pedido de Nossa Senhora: solicitou por isso logo de seu diretor espiritual a devida licença, e pôs mãos às obra, embora lhe faltassem todos os meios. O fotógrafo Brunnert lhe deu licença para cunhar medalhas conforme o quadro reproduzido por ele da sagrada Síndone de Turim, e em nove de agosto de 1940 recebeu também a devida licença da Cúria de Milão, permitindo fazer medalhas  da Sagrada Face, o que até então era proibido. Mas como executar seu desejo sem recurso algum? Certo dia de manhã, quando Irmã Maria Pierina entrou em seu quarto, encontrou na mesa um envelope, que continha onze mil e duzentas Liras, precisamente a quantia das despesas.
O demônio, enraivecido por isso, atormentou aquela alma para impedir-lhe a divulgação da medalha; jogou-a pelos corredores, pelas escadas e atirou-lhe quadros e imagens da Sagrada Face. Mas Irmã Maria Pierina suportou tudo isso e ofereceu também estes sofrimentos para que a Sagrada Face fosse venerada.
Preocupada por ter mandado fazer medalhas e não escapulários, a Irmã recorreu a Nossa Senhora.
No dia sete de abril de 1943, a Santíssima Virgem lhe apareceu e disse: “Minha filha, não se preocupe, pois o escapulário é substituído pela medalha, com as mesmas promessas e favores. Só resta difundi-las mais ainda. Ora, interessa-me muito a festa da Sagrada Face de meu Divino Filho. Diga-o ao Papa, que esta festa tanto me interessa”. Em seguida abençoou-a e desapareceu.
A mensagem confiada à piedosa Religiosa não podia ser mais suave e precisa; suave com relação à Sagrada Face do Redentor e à Santa Hóstia; preciosa com relação à segura conservação da fé e à morte mais auspiciosa.
A medalha foi cunhada, sendo a primeira enviada ao Santo Padre, gloriosamente reinante. Depois começou a ser distribuída e logo reconhecida como miraculosa. Soldados, burgueses, homens, mulheres, jovens, velhos, crianças, sãos, enfermos, presos, prisioneiros de guerra, cristãos, bêbados: todos experimentaram seu prodigioso efeito. Na terra, no mar, nos aeroplanos, nos submarinos, alcançaram-se graças e milagres sem fim, quase incríveis. Não há notícia de um só condenado à morte que, há notícia de um só condenado à morte que, tendo levado a medalha, tivesse sido executado: todos foram salvos.
Madre Maria Pierina faleceu, unindo-se Àquele que amou tanto, em 26 de julho de 1945. Sua morte não teve as características da morte dos homens em geral; foi uma passagem de amor, como ela mesma escreveu em seu diário no dia 19 de julho de 1941: “Tenho sentido uma imensa necessidade de viver sempre mais unida a Jesus, de amá-lo intensamente, para que minha morte seja uma passagem de amor ao Meu Jesus”.
Para merecer as graças da medalha da Sagrada Face, é preciso trazê-la, e rezar cada dia cinco glórias ao pai... Em honra da Divina Face. Fazendo assim, com certeza absoluta terá, cedo ou tarde, a prova de trazer consigo um poderoso escudo de proteção.


REVELAÇÕES PARTICULARES REFERENTES À SAGRADA FACE


Muito me agrada a difusão que fazes de minha imagem. Abençoarei particularmente as famílias em cuja casa minha Face é venerada. Nesses lares, os pecadores se converterão, se Me contemplarem; os bons se aperfeiçoarão e os tíbios se tornarão fervorosos.
Abençoarei seus interesses, tomarei providências quanto a seus problemas, e os ajudarei em suas necessidades, tanto espirituais como materiais. “Ao contemplar-Me dizei: misericórdia, Jesus, compadecei-Vos de nós e do mundo inteiro” (dito no dia 20 de abril de 1968, conforme o livro Pensieri e riflessioni, nº III, p.55, editado pela casa “Madre Del Divino Amore”, Viale Lunigiana, 30 – Milano).
“Desejo que faças uma grande difusão de minha Imagem. Quero entrar em cada família e converter os corações mais duros. Leva-Me aos hospitais, as casa de caridade, às escolas e aos asilos, e fala a todos de meu amor, que é infinito. Eu te ajudarei a encontrar novos apóstolos. Eles serão meus eleitos, e como prediletos terão um lugar especial em meu coração. Suas famílias serão abençoadas, como também seus múltiplos afazeres. Cumprir-se-á o que disse no Santo Evangelho: será concedido tudo a quem em primeiro lugar procurar o Reino de Deus e sua Justiça” (dito no dia 25 de abril de 1969, conforme se lê na página 4 do livro Preghiamo insieme, editado pela casa acima indicada.)
“Aqueles que se empenham em propagar a minha devoção rezem a seguinte consagração:  Ó Bom Jesus, que quereis salvar o mundo de hoje com aquele infinito amor com que foi criado e redimido, incluí-me também no número daqueles que querem trabalhar pelo triunfo de vosso Reino de amor na terra.
Receba para este fim a total entrega de todo o meu ser. Disponde de mim. Quero difundir a imagem de vossa Divina Face, para que em todas as almas vossa imagem se renove.
Jesus, operai milagres de conversão! Chamai apóstolos desta nova era, que por sua vez se encarreguem desta nova missão. Que ondas de vosso misericordioso amor se espalhem sobre o mundo inteiro, e afundando e destruindo os males, renovem a terra, e façam os homens, ao sentir seus corações tomados de caridade, voltarem a viver o Santo Evangelho à luz deste Sol que é Vossa “Face”.
Santa Teresinha
Stª Teresinha foi inscrita na confraria aos doze anos. Viveu sua vida conventual sob a égide da Santa Face. É seu segundo nome adotivo. “ Tua face é minha única pátria”.
Introduziu suas noviças nesta devoção. Levou consigo até a morte uma foto ee uma mecha de cabelo da Irmã Maria de São Paulo.
Maria Pierina de Micheli, 1890 1945

Oração à Sagrada Face
(Composta por Santa Teresinha)

Ó Jesus, que na Vossa crudelíssima Paixão Vos tornastes “opróbrio dos homens, e o homem das dores”, eu adoro Vossa divina Face sobre a qual resplandecem a beleza e ternura da Divindade e que agora se tornou para mim como a face de um “leproso” (Is 53,4).
Mas sob estes traços desfigurados reconheço Vosso infinito amor e ardentemente desejo amar-Vos e fazer-Vos amar por todos os homens.
As lágrimas que com tanta abundância correram de Vossos olhos se me afiguram quais pérolas preciosas, que eu quisera recolher para, com seu valor infinito, resgatar as almas dos pobres pecadores.
Ó Jesus, Vossa Face é a única beleza que encanta meu coração, de boa mente quero, renunciar na terra à doçura de Vosso olhar e ao inefável ósculo de Vossa boca divina, mas suplico-Vos , imprimi em meu coração Vossa divina imagem, e inflamai-me com Vosso amor, a fim de que possa um dia contemplar Vossa Face gloriosa no céu. Amém!



terça-feira, 24 de janeiro de 2012

As Aparições de Jacareí/SP: 22.01.2012 - Aparição e Mensagem de Maria Santíssima e Santa Hildegarda ao Vidente Marcos Tadeu 


As Aparições de Jacareí/SP: 22.01.2012 - Filme Lourdes 3 e seus Frutos (comentário do Vidente Marcos Tadeu)


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24 DE JANEIRO - DIA DE SÃO FRANCISCO DE SALLES - MEDITAÇÕES DESTE GRANDIOSO SANTO GRAVADAS PELO VIDENTE MARCOS TADEU - SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ SP BRASIL

"Tenha paciência com todas as coisas, mas principalmente tenha paciência consigo mesmo... A cada dia que se inicia, comece a tarefa de novo."
São Francisco de Sales 


São Francisco, o grande apóstolo do seu tempo, modelo perfeito de santidade, protótipo de Bispo e sacerdote, nasceu em 1567, no castelo de Sales, próximo a Aneci, na Savoia. Os pais eram e alta nobreza e muito religiosos. Antes do nascimento do filho já o tinham consagrado a Deus. A mãe, Francisca, pedira a Deus que antes a privasse do prazer de ser mãe, do que permitir que desse à luz uma criança que tivesse a infelicidade de ser um inimigo do seu Criador.
A condessa velou com o máximo cuidado pela educação do filho, que, apesar do nascimento prematuro e da constituição fraquíssima, se desenvolveu admiravelmente.
O menino ia com ela à igreja, e pela palavra e exemplo, implantou ela no coração do filhinho profundo respeito à casa de Deus, amor à oração e ao culto divino. Freqüentemente lhe fazia uma leitura da vida dos Santos, condimentando-a com instruções adequadas. Francisco devia acompanhá-la até nas visitas que fazia aos pobres e doentes e era ele quem dava as esmolas aos necessitados.
Com uma docilidade admirável o menino aceitou as medidas educativas da mãe. De tenra idade ainda, já era amigo da oração, sincero no falar e agir, e compassivo com os que sofrem.
Tendo chegado o tempo do menino entregar-se aos estudos houve divergência entre os pais. Enquanto a mãe, receosa de expor o filho a perigos espirituais, opinava dever ministrar-lhe o ensino em casa, e para este fim tratar professores particulares, o conde era de opinião que Francisco devia fazer os estudos num colégio no meio de companheiros da mesma idade. Bem sabia que o estímulo muito favorece o progresso nas ciências. Tendo seis anos, Francisco freqüentou o colégio de Rocheville, e mais tarde o de Aneci. Os professores ficaram admirados do talento privilegiado do aluno. No meio dos trabalhos escolares, Francisco não se esquecia das práticas religiosas. Oração e leitura espiritual eram-lhe companheiros inseparáveis.
Bastante preparado nas matérias propedêuticas, era da vontade do pai, que Francisco seguisse para Paris, com o fim de completar os estudos.
Diante da separação do filho, a condessa redobrou de esforços para confirmá-lo na prática das virtudes. Mais do que nunca lhe recomendou o amor de Deus, a oração, a fuga do pecado e das más ocasiões. Muitas vezes lhe dizia: “Meu filho, prefiro ver-te morto a saber um dia que cometeste um pecado mortal”.
Em companhia de um sacerdote, a quem o cuidado paternal o tinha confiado, foi Francisco para a Capital. Algum tempo estudou retórica e filosofia no Colégio dos Jesuítas. Mais tarde freqüentou a academia, onde praticou os exercícios de equitação, esgrima e dança, exercícios estes que fazia, não por inclinação, mas para obedecer à vontade do pai. Além disto dedicou-se ao estudo das línguas orientais e da teologia. Terminados os cursos em Paris, por ordem do pai seguiu para Pádua, onde devia ainda estudar direito civil e eclesiástico. Em todos os lugares Francisco se distinguiu vantajosamente entre os companheiros e embora, de gênio forte e impetuoso, para todos era modelo de virtude. Para se conservar no meio de tantos perigos o jovem estudante recebia semanalmente a santa Comunhão e em Paris, na igreja de Santo Estevão, fez, em honra de Nossa Senhora, o voto de castidade perpétua. Este mesmo voto mais tarde ele o renovou no Santuário de Loreto e guardou-o fielmente até o fim da vida. Sem que o soubesse, aconteceu certa vez, que se encontrasse na casa de uma pecadora. Mal, porém, percebeu quais eram as intenções da mulher, cuspiu-lhe na cara e fugiu.
Não com tanta facilidade pode desvencilhar-se das tentações, com que o demônio o atormentava. A paz que até então o acompanhara, deu lugar à tristeza, a uma aridez quase insuportável. Por fim martirizou-o a idéia de estar abandonando Deus, de não poder salvar uma só alma. As orações, mortificações e práticas de piedade figuravam-se-lhe meros recursos de hipocrisia e de nenhum valor. Estes tormentos interiores influíram-lhe desfavoravelmente na saúde. Com o apetite perdeu a boa disposição, o sono e o bom humor. Por entre lágrimas e suspiros, queixou-se a Deus de sua triste sorte. As seguintes palavras são a expressão nítida do sofrimento de sua alma torturada: “Ó meu Deus, teria eu então perdido a vossa graça, depois de ter tantas vezes experimentado o vosso amor, a vossa misericórdia ? Santa Maria ! Mãe de Deus ! Seria eu excluído da glória celestial ? Não permitais, eu vo-lo peço, que seja condenado a vos amaldiçoar e blasfemar no inferno!” Também esta tempestade, passou e Deus se dignou de livrar seu servo do pesadelo, que o oprimia. Um dia Francisco entrou numa igreja, onde avistou uma imagem de Nossa Senhora. Debaixo da imagem leu a oração de São Bernardo: “Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que as vós tem recorrido, fosse por vós desamparado”. Estas palavras foram-lhe um balsamo para o coração. Prostrado de joelhos, recitou com muito fervor a mesma oração, renovou o voto de castidade e acrescentou a seguinte declaração: “Ó minha Senhora e Rainha, sede minha intercessora junto de vosso Filho, perante o qual não me atrevo a comparecer. Queridíssima mãe, se tiver a infelicidade de não amar a Deus no outro mundo, alcançai-me a graça de amá-lo tanto mais enquanto aqui estou !” Feita esta oração, Francisco entregou-se sossegadamente à Divina Providência, e desde aquele dia, cessaram as insídias e perturbações diabólicas e tornou a voltar-lhe a paz e tranqüilidade, e com ela a saúde do corpo. Grato a Maria Santíssima, o Santo devotou-lhe ainda mais amor e não cessou de proclamar-lhe a grandeza, o poder e misericórdia.
Por vontade do pai, Francisco, terminado os estudos, havia de voltar para a terra natal, assumir o cargo de senador de Chambery e unir-se em casamento a uma fidalga da casa de Savóia. Francisco manifestou então o desejo de ordenar-se, resolução para a qual solicitou o consentimento dos pais. Conseguiu-o com muita dificuldade e depois de longa resistência. O Bispo Cláudio, de Genebra, administrou-lhe o sacramento da Ordem e do Papa recebeu a nomeação de preboste da Igreja de Genebra. Incumbido pelo Prelado da pregação de missões nas regiões do bispado, onde a heresia calvinista conseguira tomar pé, o neoprebístero dedicou-se à obra com todo o ardor. Incalculáveis eram os sacrifícios, perigos, até perseguições que encontrou no desempenho desta missão. Os hereges, vendo-se atacados com vigor, votaram ódio ao missionário e planejaram-lhe a morte. Deus, porém, protegeu seu ministro e este levou a obra da conversão dos hereges para dentro da cidade de Genebra. Corajosamente se dirigiu ao chefe do Calvinismo Beza convidando-o a abjurar o erro. Beza convenceu-se da verdade da Igreja Católica, mas não se animou a voltar para a casa paterna. Melhor resultado teve em outros lugares. Setenta e dois mil calvinistas abandonaram a seita e voltaram para o seio da Igreja Católica. Pela morte do Bispo Cláudio, a administração da diocese passou para Francisco. A nova dignidade fez ressaltar ainda mais as virtudes do jovem Prelado. Impelido por um zelo verdadeiramente apostólico, Francisco visitou a pé toda a diocese, visto que o Conselho da cidade tinha-lhe cortado todas as subvenções. Aos fiéis exortava à perseverança e a prática do bem; aos hereges com paciência e mansidão, mostrava-lhes os erros, e em toda a parte estabelecia o culto da Igreja Católica. Mais de uma vez convidou os mais eminentes oradores do Calvinismo para uma discussão pública; porém nenhum deles teve a coragem de medir-se com o Bispo católico, conhecendo-lhe a força de argumentação.
Nas horas vagas escreveu belíssimos livros religiosos, que têm sido e até hoje são muito apreciados.
Fundou, junto com Santa Joana Francisca de Chantal a Ordem da Visitação de Nossa Senhora, uma Ordem religiosa feminina contemplativa, que teve a aprovação apostólica e grata aceitação achou entre o povo católico.
Durante vinte anos tinha dirigido os destinos da diocese, e grandes foram os merecimentos de sua hábil e prudente administração, quando Deus houve por bem chamar o fiel servo à eterna recompensa. Negócios urgentes requereram a presença do Biso em Lion, durante os dias de Natal, quando lhe sobreveio uma grave doença. Teve uma congestão cerebral, que lhe paralisou os membros, menos a língua. Entre os primeiros que o visitaram, achavam-se os Padres Jesuítas, aos quais disse: “Estais me vendo num estado, em que de nada preciso, a não ser da misericórdia divina. Peço que m’a alcanceis pela vossa oração”. Perguntado por um deles se estaria pronto a sujeitar-se à vontade de Deus, se ele lhe determinasse a morte, respondeu: “É bom esperar no Senhor: Para mim aquela hora é como qualquer outra. Deus é o Senhor. Que Ele de mim faça o que bem parecer. Nunca tive vontade diferente da sua”. Dito isto, fez a profissão da fé, na presença de muitas pessoas, para assim testemunhar, que sempre viveu na fé católica e nela queria morrer. Os santos Sacramentos recebeu-os com muita devoção. Durante os dias da doença permaneceu em contínua oração. Frequentes vezes rezava os seguintes versos dos Salmos: “ Meu coração e minha carne, alegraram-se no Senhor. Por toda a eternidade hei de cantar as misericórdias do Senhor. Quando comparecerei diante da vossa face ? Ó meu Deus, meu desejo a Vós se dirige, e meus suspiros Vós o conheceis. Meu Deus e meu tudo, meu desejo vai às colinas eternas. Purificai-me, Senhor, dos meus pecados; tirai de mim a minha culpa e purificai-me cada vez mais. Senhor, se faço falta ao vosso povo, não recuso o trabalho. Sou um servo inútil, de quem nem Deus, nem o povo têm necessidade.
Quando entrou em agonia, os circunstantes, de joelhos, rezaram a ladainha de Todos os Santos. Á invocação: Santos Inocentes, rogai por ele, Francisco exalou sua bela alma. Era o dia 28 de dezembro de 1622. O Santo tinha chegado à idade de 56 anos.
O coração do santo Bispo foi solenemente transportado para o convento da Visitação em Lion; o corpo descansa no convento da mesma Congregação em Aneci. Os milagres com que Deus glorificou o túmulo do seu servo, são numerosos. O próprio Papa Alexandre VII, que em 1665 inseriu o nome de Francisco no catálogo dos Santos, por intercessão do mesmo ficou livre de um mal incurável. A bula da canonização enumera, entre os milagres provados e documentados, a cura de um cego de nascimento, de quatro paralíticos e a ressurreição de dois mortos.
Em 1923 foi declarado Doutor da Igreja e Padroeiro da Imprensa e dos jornalistas católicos.
Reflexões:
São Francisco de Sales era de índole irascível e intratável. A ira é um vício muito comum, mesmo entre os cristãos. Muitos daqueles que se irritam por qualquer coisa e se excedem em palavras ásperas ou mesmo blasfemas; conhecendo embora seu defeito, em vez de o combater, como fez São Francisco, se desculpam, dizendo: “este é meu gênio, não está em mim conter-me: sou muito nervoso, etc.” São desculpas do egoísmo, a preguiça e do comodismo. A ira é um dos vícios mais perigosos e causadores de muitos pecados. Se notares em ti uma inclinação para esta paixão não te desculpes com teu gênio, mas trata de modificá-lo, embora isto te custe muito. Observa o conselho de Santo Agostinho que diz: “Se a ira te tentar, resiste-lhe fortemente, e não te deixes arrastar a imprudências e excesso no falar e castigar. Acalma-te primeiro, para então depois falar e castigar. A ira deve obedecer à tua vontade e não vice-versa”. “Cada um de vós – diz São Tiago – seja pronto para ouvir; porém, tardo no falar e tardo para se irar. Porque a ira do homem não cumpre a justiça de Deus” (1, 19).
São Francisco conseguiu uma brilhante vitória sobre seu gênio impetuoso e irascível. Esta vitória alias, custou anos de árduo combate e implacável luta.
São Francisco de Sales é o padroeiro da Boa Imprensa. A Imprensa é uma potência para o bem e para o mal. É uma das mais belas conquistas do gênio humano. Infelizmente o inimigo do homem, o espírito das trevas apoderou-se deste belo invento, fazendo dele uma arma formidável, para ferir de morte as almas remidas pelo sangue de Cristo. Cidade, país não há, onde a majestade das trevas não tenha ministros, adeptos e apóstolos que, servindo-se da imprensa, infiltram nas almas o veneno da impiedade, da incredulidade, da supertição, da imoralidade. A má imprensa é o polvo, que adstringe a humanidade, num amplexo asfixiador. Cooperador da má imprensa, missionário desta empresa satânica é todo aquele que a favorece e suborna, pela leitura, pela compra, pela colaboração e pelo auxílio material. Houve quem dissesse que São Pedro se voltasse ao mundo, se dedicaria à missão da boa imprensa. Como católico, deves combater a má imprensa e em hipótese alguma concorrer para maior incremento – pelo contrário, deves ser amigo e apóstolo da Boa Imprensa. A má imprensa representa a causa de Lúcifer; a Boa Imprensa é a defensora da causa de Cristo.


MEDITAÇÕES DOS SANTOS DE DEUS - VOL.4 -
( SÃO FRANCISCO DE SALES- OS NOVÍSSIMOS DO HOMEM)


MEDITAÇÕES DOS SANTOS DE DEUS - VOL.5 -
( SÃO FRANCISCO DE SALES- NATUREZA DA DEVOÇÃO E DO VERDADEIRO AMOR A DEUS)



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