SANTUÁRIO
DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ SP BRASIL
"Desejo que cada um de vós medite mais nas
Minhas Mensagens. Lede e relede todas as Mensagens que vos dei, desde Paris na
Rue-du-Bac, Caravaggio, La Salette, Lourdes,
Fátima, todas as Minhas Aparições até chegar Aqui. Para que os vossos corações iluminados pela Minha Palavra possam compreender os
tempos em que viveis. E assim possais servir-Me de modo perfeito, eficaz e do
modo como deseja o Senhor para a salvação da humanidade." [Nossa Senhora nas Aparições de Jacareí em
23.03.2014]
LOURDES
PEÇA OS 4 DVDS DA HISTÓRIA DAS APARIÇÕES DE LOURDES
- NOSSA SENHORA À VIDENTE BERNADETTE SOUBIROUS
TEL: (12) 9
9701-2427
EDIÇÃO: VIDENTE MARCOS TADEU

Lourdes
- (França) 1858
Nossa Senhora
de
Lourdes

Em meados do século XIX, Lourdes é uma pequena
cidade tranquila, junto aos Pirinéus, que se estende ao longo da margem direita
do Gave. Entre notários, advogados, médicos, professores, há os que trabalham
manualmente, concretamente, muitos moleiros.
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Num deles, o Moinho de Bloy, nasce Bernadette em 7
de Janeiro de 1844, após um ano de casamento dos pais. Bernadette morará nesse
moinho durante dez anos com os pais Francisco Soubirous e Luísa Castérot,
moleiros que ganham dignamente a vida. É um casamento de amor que dará origem a
nove filhos dos quais cinco morrem em pequenos. Bernadette chamará a esta casa
"o Moinho da felicidade" porque aí fez uma das mais importantes
descobertas para todo o homem e mulher: o amor humano. Bernadette era uma
criança simpática, pouco desenvolvida fisicamente para a sua idade, sofrendo de
problemas respiratórios de tipo asmático.
Em Novembro de 1844, Luísa queima-se num seio e não
pode mais dar de mamar a Bernadette que tem de ser mandada para uma ama nos
arredores de Lourdes, em Bartrès. Além da separação, a despesa é grande.
Em Abril de 1854, morre o segundo filho dos
Soubirous, com dois meses. Depois, os negócios no moinho correm mal. Francisco
é um bom homem, sempre sem pressa que lhe paguem, sobretudo os clientes pobres.
Um novo acidente acontece, desta vez a Francisco.
Cega de um olho por causa dum estilhaço de pedra que se desprende de uma das
mós do moinho que estava a picar, porque se tinha tornado demasiado lisa.
É assim que em 1854, quando Bernadette tem 10 anos,
a família tem de mudar de casa. O pai começa a procurar trabalhos precários e a
própria mãe também faz trabalhos de casa, lava roupa, trabalha no campo.
No Outono de 1855, uma epidemia de cólera abate-se
sobre Lourdes. Bernadette escapa mas a saúde, já frágil desde os seis anos,
deteriora-se mais. Nunca mais deixará de ter asma. Com a morte da avó Castérot
veio algum dinheiro que melhorou um pouco a situação financeira da família, mas
apenas temporariamente. Alugaram um novo moinho mas o contrato revelou-se
ruinoso.
Durante o Inverno de 1856-57, para ter "menos
uma boca a alimentar", Bernadette vai para casa da madrinha que a toma
como criada.
Bernadette ignora tudo do catecismo. Mas isso não a
impede de ser educada cristãmente. Sabe o Pai Nosso e a Avé Maria e traz sempre
consigo um terço.
Por causa do desemprego, no princípio de 1857, os
Soubirou são expulsos de casa e instalam-se na "masmorra", uma sala
sombria de 3,5 m por 4,5 m, que fazia parte do que fora uma antiga prisão. A
miséria aumenta e em 27 de Março de 1857, a polícia apresenta-se na
"masmorra" para prender Francisco Soubirou acusado de ter roubado
dois sacos de farinha ao padeiro Maisongrosse. Ei-lo caído ao nível dos
ladrões. Bernadette não quer estar longe dos seus e volta a casa em 1857.
As
aparições
Primeira
aparição: Quinta-feira, 11 de Fevereiro de 1858
Acompanhada pela irmã e uma amiga, Bernadette vai a
Massabielle, ao longo do rio Gave, para apanhar carqueja. Tirando as meias para
atravessar o ribeiro, ouve um barulho que parecia uma rabanada de vento,
levanta a cabeça para a Gruta:
"Vi uma senhora vestida de branco: tinha um
vestido branco, um véu branco também, um cinto azul, e uma rosa amarela em cima
de cada pé."
Faz o sinal da Cruz e recita o terço com a Senhora.
Terminada a oração, a Senhora desaparece bruscamente.
Segunda
aparição: Domingo 14 de Fevereiro de 1858
Bernadette sente uma força interior que a empurra a
voltar à Gruta apesar da proibição dos pais. Pela sua insistência, a mãe dá-lhe
autorização. Depois da primeira dezena do terço, vê aparecer a mesma Senhora.
Lança-lhe água benta.
A Senhora sorri e inclina a cabeça. Terminada a
oração do terço, desaparece.
Terceira
aparição: Quinta-feira, 18 de Fevereiro de 1858
A Senhora fala pela primeira vez. Bernadette dá-lhe
um papel e pede-lhe que escreva o nome. A Senhora diz-lhe:
Não é necessário.
E acrescenta:
Não prometo tonar-vos feliz neste mundo mas no
outro. Queres dar-me o prazer de vir aqui durante quinze dias?
Quarta
aparição: Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 1858
Bernadette vai à Gruta com uma vela acesa. Foi
deste gesto que nasceu o hábito de levar velas e de as acender diante da Gruta.
Quinta
aparição: Sábado, 20 de Fevereiro, de 1858
A Senhora ensina-lhe uma oração pessoal. No final
da visão, uma grande tristeza invade Bernadette.
Sexta
aparição: Domingo 21 de Fevereiro de 1858
A Senhora apresenta-se a Bernadette de manhã cedo.
Uma centena de pessoas acompanham-na. De seguida, é interrogada pelo comissário
da Polícia, Jacomet. Ele quer faze-la dizer o que viu. Bernadette não lhe fala
senão "d'AQUERO" (daquilo).
Sétima
aparição: Terça-feira, 23 de Fevereiro de 1858
Rodeada de cento e cinquenta pessoas, Bernadette
vai à Gruta. A Aparição revela-lhe um segredo "Só para ela".
Oitava
aparição: quarta-feira, 24 de Fevereiro de 1858
Mensagem
da Senhora:
Penitência! Penitência! Penitência! Rezai a Deus
pelos pecadores! Vai beijar a terra como penitência pelos pecadores.
Nona
aparição: Quinta-feira, 25 de fevereiro de 1858
Estão presentes trezentas pessoas.
Vai beber à fonte e lavar-te. Comerás da erva que
lá está.
Bernadette
conta:
"Disse-me que fosse beber à nascente (…) não
encontrei senão um pouco de água enlameada. À quarta tentativa consegui beber.
Fez-me também comer uma erva que se encontrava perto da fonte, depois a visão
desapareceu e fui-me embora".
Diante da multidão que lhe pergunta:
"Sabes que acham que estás louca por fazeres
essas coisas?"
Ela responde simplesmente:
"É pelos pecadores."
Décima
aparição: Sábado, 27 de Fevereiro de 1858
Oitocentas pessoas estão presentes. A Aparição é
silenciosa. Bernadette bebe água da fonte e faz os gestos habituais de
penitência.
Décima
primeira aparição: Domingo, 28 de Fevereiro de 1858
Mais de mil pessoas assistem ao êxtase. Bernadette
reza, beija a terra e anda sobre os joelhos em sinal de penitência. De seguida
é levada à presença do juiz Ribes que a ameaça de prisão.
Décima
segunda aparição: segunda-feira, 1 de Março de 1858
Mais de cinco mil pessoas se juntaram e entre elas,
pela primeira vez, um sacerdote. Durante a noite, Catarina Latapie, uma amiga
de Lourdes, vai à Gruta e molha o braço doente na água da fonte: o braço e a
mão reencontram os movimentos.
Décima
terceira aparição: Terça-feira, 2 de Março de 1858
A multidão aumenta cada vez mais. A Senhora
pergunta-lhe:
Vai dizer aos sacerdotes que venham aqui em
procissão e que construam uma capela.
Bernadette fala ao Pe. Peyramale, pároco de
Lourdes. Este não quer senão saber uma coisa. O nome da Senhora.
Exige além disso uma prova: ver florir a roseira
brava da Gruta em pleno inverno.
Décima
quarta aparição: Quarta-feira, 3 de Março de 1857
Às sete horas da manhã, em presença de três mil
pessoas, Bernadette vai à Gruta, mas a visão não aparece. Depois da escola,
escuta o convite interior da Senhora. Vai à Gruta e volta a perguntar-lhe o
nome. A resposta é um sorriso. O Pe. Peyramale torna a dizer-lhe:
"Se ela quer mesmo uma capela, que diga o seu
nome e faça florir a roseira da Gruta!"
Décima
quinta aparição: Quinta-feira, 4 de Março de 1858
A multidão cada vez mais numerosa (cerca de oito
mil pessoas) espera um milagre no final desta quinzena. A visão é silenciosa. O
Pe. Peyramale não muda de posição. Durante 20 dias, Bernadette não vai mais à
Gruta, não sente mais o convite irresistível.
Décima
sexta aparição: Quinta-feira, 25 de Março de 1858
A visão revela o nome, mas a roseira em cima da
qual pousa os pés durante as Aparições não floresce.
Bernadette
conta:
"Levantou os olhos ao céu, juntando as mãos em
sinal de oração, mãos que estavam esticadas e abertas para a terra e disse-me:
"Eu sou a Imaculada Conceição" ("que soy era immaculata councepciou").
A jovem vidente parte a correr, repetindo sem
parar, no caminho, as palavras que não compreende. Estas palavras perturbam o
valente prior. Bernadette ignorava esta expressão teológica que designa um dos
privilégios concedidos por Deus à Santíssima Virgem.
Quatro anos mais cedo, em 1854, o papa Pio IX
tinha-a tornado uma verdade certa da fé católica: um dogma.
Décima
sétima aparição: Quarta-feira, 7 de Abril de 1858
Durante esta aparição, Bernadette tem a vela acesa.
A chama envolveu-lhe longamente a mão sem a queimar. Este facto foi
imediatamente constatado pelo médico, o Dr. Douzous.
Décima
oitava e última aparição: Quinta-feira, 16 de Julho de 1858
Bernadette sente o misterioso apelo da Gruta, mas o
acesso está proibido e vedado com uma paliçada. Vai então pelo lado da frente,
na outra margem do Gave. Vê a Virgem que se apresenta soba a aparência de Nossa
Senhora do Monte Carmelo.
"Parecia-me que estava diante da gruta, à
mesma distância que das outras vezes. Via apenas a Virgem, nunca a tinha visto
tão bela!"
Reconhecimento
pela Igreja
Quatro anos depois das aparições, o Bispo de
Tarbes, em 18 de Janeiro de 1862, declara-as como autênticas.
À entrada da basílica da Imaculada Conceição, pode
ler-se gravada em mármore a declaração solene do Bispo das Aparições, D.
Laurence:
"Julgamos que a Imaculada Maria, Mãe de Deus,
apareceu realmente a Bernadette Soubirous, em 11 de Fevereiro de 1858 e nos
dias seguintes, por dezoito vezes, na gruta de Massabielle, perto da cidade de
Lourdes; que está revestida de todas as características da verdade, e que os
fiéis têm fundamento em tê-la como certa. Submetemos humildemente o nosso juízo
ao Juízo do Soberano Pontífice que está encarregue de governar a Igreja
universal".
Em 3 de Julho de 1866, Bernadette parte para
Nevers, para dar entrada na Congregação das Filhas da Caridade onde permanece
até à sua morte em 16 de Abril 1879.
É
canonizada por Pio XI em 8 de Dezembro de 1933.
