Rainha e Mensageira da Paz

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

AS APARIÇÕES DE JACAREÍ SP BRASIL

MÍSTICA CIDADE DE DEUS
“VIDA DA VIRGEM MÃE DE DEUS”
TERCEIRO TOMO
MARIA NO MISTÉRIO DA REDENÇÃO
(na vida pública de Jesus)

SOROR MARIA DE ÁGREDA

DAREMOS A VOCÊ LEITOR A CONHECER O CAPÍTULO 10 DESTE TERCEIRO TOMO.

MARIA SANTÍSSIMA RECEBE NOVA LUZ SOBRE OS DEZ MANDAMENTOS.


Os atos da fé

817.  Os artigos da fé católica pertencem aos atos do entendimento dos quais são objeto, enquanto os mandamentos pertencem aos atos da vontade. Ainda que todos os atos livres dependem da vontade, quer nas virtudes infusas, quer nas adquiridas, nem todos dela partem igualmente. Os atos de fé livre nascem imediatamente do entendimento que o produz, e só dependem da vontade enquanto ela os autoriza com afeto puro, santo e reverencial. Os objetos e verdades obscuras não podem ser cridos pelo entendimento independente da vontade, e por isto ele aguarda o que a vontade lhe determina.
Nas demais virtudes, porém, a vontade age por si, e ao entendimento pede somente que lhe proponha o que deve fazer, como quem caminha com a luz que vai à frente. A vontade é tão livre e senhora que não admite coação do entendimento ou de qualquer outra coisa. Assim ordenou o Altíssimo para que ninguém o sirva contrariado e forçado, mas sim espontaneamente, com alegria, como ensina o Apóstolo (2 Cor 9, 7).

Maria e o Decálogo

818. Estava Maria Santíssima divinamente instruída nos Artigos e verdades da fé católica. Para se aperfeiçoar na ciência dos dez preceitos do Decálogo, teve outra visão da Divindade, pelo mesmo modo que disse no capítulo passado (1).
Nesta visão, foram-lhe manifestados com maior plenitude e clareza todos os mistérios dos divinos Mandamentos: como estavam decretados na mente divina para guiar os mortais à vida eterna; como tinham sido entregues a Moisés em duas tábuas (Ex 31, 18; Dt 5, 22); na primeira, encontram-se os três que se referem à honra de Deus, e na segunda os que se praticam em relação ao próximo.
Compreendeu que o Redentor do mundo, seu Filho santíssimo, iria renová-los no coração dos homens (2 Ped 1, 4), começando pela Rainha e Senhora a observância de todos e de quanto eles encerram. Conheceu sua ordem e necessidade, para os homens chegarem à participação da divindade. Teve clara inteligência da equidade, sabedoria e justiça com que estes mandamentos estavam ordenados pela vontade divina. Era lei santa (Rom 7, 12), imaculada (SI 18, 8), leve, suave (Mt 11, 30), pura, verdadeira (SI 118, 142) e acrisolada para as criaturas (SI 118, 9). Era tão justa e conforme a natureza racional (Jer 31, 33; Rom 7, 22), que podia ser abraçada com estima e prazer, além de que, seu Autor daria a graça para ajudar a observá-la.
Outros muitos e elevados segredos e mistérios conheceu, nesta visão, nossa grande Rainha, sobre o estado da santa Igreja, os que nela guardariam seus divinos preceitos, como também os que os desprezariam, transgredindo-os e não os aceitando.

A ciência imensa de Maria

819. Saiu desta visão a cândida pomba, abrasada e transformada no amor e zelo da lei divina e voltou-se a seu Filho santíssimo, em cujo interior a conheceu novamente, como também os decretos de sua sabedoria e vontade em aperfeiçoar essa lei pela da graça (Mt 5, 17). Conheceu também, com abundante luz, o beneplácito e desejo do Senhor de que Ela fosse a estampa viva de todos os preceitos que a lei continha.
É verdade, que a grande Senhora - como repeti muitas vezes – possuía ciência habitual e perpétua de todos estes mistérios, para usar dela continuamente. Apesar disso, eram-lhe renovados esses hábitos, e cada dia recebia-os em maior intensidade. Como a extensão e profundidade da matéria era quase imensa, ficava sempre um campo quase infinito onde estender a vista de seu interior e conhecer novos segredos e mistérios.
Nesta ocasião, eram muitos os que lhe ensinava o divino Mestre, propondo-lhe sua santa lei e preceitos, com a ordem e modo convenientíssimo que teriam na igreja militante de seu Evangelho. De cada um, em particular, dava-lhe copiosa e singular compreensão com novas circunstâncias.
Nossa limitada capacidade não poderia alcançar tão elevados e soberanos mistérios, mas à divina Senhora nada se ocultou, nem sua profundíssima ciência deve ser medida pela de nosso curto entendimento.
Maria, viva imagem da lei divina
820. Ofereceu-se a seu Filho santíssimo humildemente e de coração disposto para obedecer-lhe na guarda dos seus mandamentos; pediu-lhe que a instruísse e lhe desse seu divino favor para executar tudo o que neles mandava.
Respondeu-lhe Jesus: Minha Mãe, eleita e predestinada por minha eterna vontade e sabedoria para o maior agrado e beneplácito de meu Pai que, quanto à divindade é igual a mim. Nosso amor eterno que nos obriga a comunicar nossa divindade ás criaturas, elevando-as à participação de nossa glória e felicidade, ordenou esta lei santa e pura (EZ 20,11), mediante a qual os mortais chegassem a conseguir o fim para o qual foram criados por nossa clemência.
Nosso desejo será satisfeito em Ti, pomba e amiga minha, gravando nossa lei divina em teu coração, com tanta eficiência e clareza que, por toda a eternidade ela não possa ser obscurecida nem apagada de teu ser. Sua eficácia não será impedida (SI 18, 8), nem em coisa alguma ficará lesada, como aconteceu nos demais filhos de Adão.
Adverte, caríssima Sunamite, que esta lei é toda pura e imaculada e puríssima, em quem serão glorificados nossos pensamentos e obras.

O primeiro mandamento

821. Estas palavras, que na divina Mãe, operaram o que significavam, a renovaram e deificaram com a inteligência e a prática dos dez preceitos e de cada um de seus mistérios. Dirigiu sua atenção à luz celestial, e a vontade à obediência de seu divino Mestre.
O primeiro e maior dos preceitos (Mt 22,37; Me 20,29; Le 10,27): Amarás a Deus sobre todas a coisas, de todo o teu coração, de toda tua mente e com todas tuas forças. Entendeu-o como o escreveriam os Evangelistas, e como antes, o havia escrito Moisés no Deuteronômio (6, 5-6-7-8), com as condições que o Senhor lhe anexou: os pais deveriam ensiná-lo aos filhos; todos deveriam meditá-lo, em casa e fora dela, sentados ou caminhando, dormindo ou velando, e sempre deveriam tê-lo diante do olhar interior da alma.
Como o entendeu, nossa Rainha cumpriu este mandamento do amor de Deus, com todas as condições e eficácia que Deus ordenou. Se nenhum dos filhos dos homens, nesta vida, chegou a cumpri-lo plenamente, Maria, em carne mortal, o cumpriu mais perfeitamente que os supremos e ardentes serafins, santos e bem-aventurados do céu.
Aqui não me alongo mais nesse assunto, pois na primeira parte (2) falando das virtudes da grande Rainha, falei alguma coisa sobre sua caridade. Na ocasião de que falo, em particular, chorou com amargura os pecados que seriam cometidos no mundo contra este grande mandamento, e tomou por sua conta compensar, com seu amor, as falhas e defeitos que nele haviam de incorrer os mortais.

O segundo e terceiro mandamento

822. O segundo mandamento da lei de Deus – não desonrá-lo jurando em vão; e o terceiro – honrá-lo guardando e santificando suas festas.
A Mãe da sabedoria os compreendeu profundamente, gravou-os no seu piedoso e humilde coração para dar a Deus, culto e veneração em supremo grau. Ponderou dignamente a injúria que a criatura comete contra o ser imutável de Deus e sua bondade infinita, jurando por Ele em vão ou falsamente, ou blasfemando contra a veneração devida a Deus, diretamente, ou nos seus Santos. Sentiu grande dor ao conhecer os pecados que, atrevidamente, cometeriam os homens contra este mandamento.
Pediu aos santos anjos que a serviam que, em nome d’Ela, encarregassem os demais custódios dos filhos da santa Igreja, impedir seus protegidos de cometerem este desacato a Deus. Que lhes dessem inspirações, luzes e por outros meios os transpassasse com o temor de Deus, (SI 118, 120) para não jurarem nem blasfemarem seu santo nome. Por outro lado, pedissem ao Altíssimo muitas bênçãos para os que se abstivessem de jurar em vão e reverenciassem seu ser imutável. Com grande fervor, a puríssima Senhora também fazia esta mesma súplica.
Quanto ao terceiro mandamento, a santificação das festas, a grande Rainha dos anjos, nestas visões, teve conhecimento de todas as festividades que seriam de preceito na santa Igreja, e do modo como seriam celebradas e guardadas. Desde que estiveram no Egito, como disse em seu lugar (3), havia começado a celebrar as dos mistérios já realizados até então. Depois desta notícia, porém, celebrou outras festas, como a da Santíssima Trindade, as de seu Filho e a dos anjos. A estes convidava para estas solenidades e para as demais que a santa igreja ordenaria. Por todas fazia cânticos de louvor e agradecimento ao Senhor.
Estes dias, especialmente marcados para o culto divino, Ela os enchia inteiramente d’ele. Não quer dizer que as ocupações corporais embaraçassem ou impedissem a atenção interior de seu espírito, mas desejava fazer o que entendia que seria praticado futuramente na lei da graça. Assim santificava as festas do Senhor, e com santa competição e pronta obediência, antecipava-se na prática de tudo o que continha essa lei, como primeira discípula do Redentor do mundo.

Quarto e quinto mandamento

823. Recebeu Maria santíssima a mesma ciência e compreensão dos outros sete mandamentos, respectivamente, os quais se referem aos nossos deveres para com o próximo.
No quarto mandamento, honrar aos pais, conheceu tudo quanto se subentendia pelo nome de pais; como se lhes deve respeito e ajuda, do mesmo modo como eles têm obrigações para com os filhos.
Sobre o quinto mandamento, não matar, conheceu a Mãe clementíssima a justiça deste preceito. O Senhor é o autor da vida do homem. Se não lhes quis dar direito de dispor da própria vida, muito menos direito tem de ofender ou tirar a do próximo.
Como a vida é o primeiro dos bens da natureza e fundamento da graça, nossa Rainha louvou ao Senhor por ordenar este mandamento ao bem dos mortais. Olhava a estes como obras de Deus (Sab 2, 23; Ecli 15, 14), capazes de sua graça e glória, preço do sangue que seu Filho ofereceria por eles (1 Pd 1, 19). Por esta razão, fez grandes súplicas, para que na Igreja fosse bem observado este preceito.

Sexto mandamento

824.  Nossa puríssima Senhora entendeu a matéria do sexto mandamento, ao modo dos bem-aventurados que consideram o perigo da humana fraqueza não em si mesmos, mas nos mortais, sem serem por ela atingidos.
Colocada em mais elevado estado de graça, Maria santíssima via e conhecia essa matéria sem a perturbação do fomes que não contraíra por preservação. Foram tais os sentimentos desta grande amante da castidade, honrando-a e chorando os pecados dos mortais contra esta virtude, que novamente feriu o coração do Altíssimo (Cant 4, 9). A nosso modo de entender, consolou seu Filho santíssimo das ofensas dos mortais contra este preceito.
Conheceu que na lei do Evangelho, sua observância levaria a instituir congregações de virgens e religiosos que prometeriam a guarda da castidade. Pediu ao Senhor que lhes vinculasse sua bênção, e a instâncias de sua Mãe puríssima, determinou especial recompensa à virgindade, porque nesta virtude imitariam a Virgem Mãe do Cordeiro (SI 44, 15).  Como esta virtude, à sua imitação, seria abraçada por muitos na lei do Evangelho, ofereceu ao Senhor incomparáveis agradecimentos com afetuosa alegria.
Não me detenho mais em referir sua estima por esta virtude, porque já falei um pouco na primeira parte, e em outras ocasiões.

Sétimo, oitava, nono e décimo mandamento

825.
Os demais preceitos; sétimo, não furtar; oitavo, não levantar falso testemunho; nono, não cobiçar a mulher alheia; décimo, não desejar os bens e coisas alheias. De cada um teve Maria santíssima particular inteligência, como nos demais.
Para cada um fazia grandes atos, de acordo com o que ordenavam cumprir. Por todo o gênero humano louvava e agradecia ao Senhor, por lhe ter dado uma lei tão bem ordenada, para encaminhar os homens à eterna felicidade.
Observando-a, não só asseguravam a recompensa que se lhes prometia na eternidade, mas também na vida presente lhes permitiria gozar da paz e tranqüilidade que, de certo modo, já os faria bem-aventurados.
Se todas as criaturas racionais se ajustassem à equidade da lei divina e se resolvessem guardá-la observando seus mandamentos, gozariam de felicidade deliciosa e do agradável testemunho da boa consciência.
Todos os gostos humanos não se podem comparar à consolação de ser fiel no pouco e no muito da lei (Mt 25, 21). Este benefício devêmo-lo principalmente a Cristo, nosso Redentor, que ao reto proceder vinculou a satisfação, a paz, o consolo e muitas felicidades na vida presente. Se nem todos gozamos esses efeitos, é porque não guardamos seus mandamentos.
As tribulações, as calamidades e desgraças do povo são efeitos inevitáveis das desordens das pessoas. Se damos o motivo, somos insensatos que, em chegando o contratempo, logo vamos procurar a quem atribuí-lo, esquecendo que a sua causa se encontra dentro de cada um de nós.

Transgressão da lei divina

826. Quem poderá medir os danos que, na vida presente, procedem de furtar o alheio, transgredindo o mandamento que o proíbe? Porque não se contenta cada qual com sua sorte, esperando o socorro do Senhor que não despreza as aves do céu (Mt 6, 26), nem se esquece dos mais pequenos bichinhos?
Que misérias e aflições não estão sofrendo os cristãos, por não se contentarem os príncipes com os reinos que lhes deu o sumo Rei? A ambição de aumentar o poder e seus domínios tiram ao mundo o sossego, a paz, as propriedades, as vidas, e ao Criador, as almas.
Os falsos testemunhos e mentiras que ofendam à suma Verdade e às relações humanas, não causam menos prejuízos e discórdias. Destroem a paz e tranqüilidade dos corações e os indispõem a serem habitação do Criador (1 Cor 3, 17), única coisa que deles desejava.
Cobiçar a mulher do próximo, adulterar contra a justiça, violar a lei santa do matrimônio confirmado e santificado por Cristo nosso Senhor com um Sacramento (Mt 19, 4), tem produzido e produzem imensos males, ocultos ou públicos, entre os católicos.
Se pensamos que, muitos não aparecem aos olhos do mundo, aos olhos de Deus,  justíssimo e reto juiz (SI 7, 12), não ficam sem castigo já nesta vida. Na outra será ainda mais rigoroso, na medida em que Deus os suportou (Rom 2, 5), pois se fosse castigar agora, segundo merecem, destruiria o povo cristão.

Os dois preceitos do amor a Deus e ao próximo

827. Nossa grande Rainha via todas estas verdades contemplando no Senhor. Conhecia a vileza dos homens que, tão levianamente, e por coisas insignificantes perdem o decoro e respeito a Deus que, tão benignamente, deu-lhes a proteção de suas leis e preceitos.
Apesar de tudo, a prudentíssima Senhora não se escandalizou da humana fragilidade, nem se espantou da humana fragilidade, nem se espantou com nossas ingratidões. Como piedosa mãe se compadecia dos mortais. Amava-os com ardentíssimo amor, por eles, agradecia os benefícios do Altíssimo. Reparava as transgressões que cometeriam contra a lei evangélica e pedia para todos a perfeição de sua observância.

Profundamente, compreendeu Maria santíssima, que os dez preceitos se resumem nos dois de amar a Deus e ao próximo como a si mesmo (Mt 22, 40; Rom 13, 10). Entendeu que nestes dois amores bem compreendidos e praticados, se encerra toda a sabedoria, e quem chega a executá-los não está longe do reino dos céus, como disse o Senhor no Evangelho (Mc 12, 34). E ainda, que a guarda destes preceitos se antepõe e vale mais que os sacrifícios e holocaustos (Mc 12, 33).
Na medida de sua ciência, nossa grande Mestra pôs em prática esta santa lei, como se encontra nos Evangelhos, sem faltar à observância de todos seus preceitos e conselhos até o menor deles.
Esta divina Princesa, sozinha, realizou a melhor doutrina do Redentor do mundo, seu Filho santíssimo, do que todo o resto dos santos e fiéis da santa Igreja.

DOUTRINA QUE ME DEU A DIVINA SENHORA E RAINHA DO CÉU.

Felizes os que amam tua lei, Senhor

828. Minha filha, o Verbo baixou do seio do eterno Pai, e no meu assumiu a humanidade, para redimir a linhagem humana. A fim de iluminar os que estavam nas trevas e sombras da morte (Lc 1, 79) e levá-los à felicidade que tinham perdido, era necessário que o Salvador viesse, para ser sua luz, caminho, verdade e vida (Jo 14, 5). Deveria dar-lhes uma lei tão santa que os justificasse; tão clara que os iluminasse; tão segura que lhes desse confiança; tão forte que os movesse; tão eficiente que os auxiliasse, e tão verdadeira que a todos que a observassem desse alegria e sabedoria.
Este, e outros efeitos tão admiráveis, são produzidos pela virtude da imaculada lei evangélica, em seus preceitos e conselhos. Ordena e conforma de tal modo as criaturas racionais, que sua observância é a única fonte de toda felicidade espiritual e corporal, temporal e eterna (prov 29, 18).
Por aqui entenderás que a cega ignorância dos mortais os engana e faz cair na fascinação dos seus mortais inimigos (Gal 3, 1). Desejando tanto a felicidade, são tão poucos os que atinam com ela porque não a procuram na lei divina (Jer 31, 33), onde unicamente a podem encontrar.

Quem me ama, guarda meus preceitos

829. Prepara teu coração com esta ciência, para que o Senhor grave nele sua santa lei, assim como fez a mim. Afasta-te e esquece todo o visível, de tal modo que tuas potências fiquem livres e vazias de outras imagens, fora daquelas que o dado do Senhor lhes imprimir: sua doutrina e beneplácito, contidos nas verdades do Evangelho.
Para que teus desejos não fiquem frustrados ou estéreis, pede continuamente, de dia e de noite, ao Senhor que te torne digna desta graça prometida por meu Filho santíssimo. Considera atentamente que teu descuido nisso seria mais repreensível que em todos os demais viventes. Nenhum foi chamado e atraído a seu amor com semelhante energia e graça, como a que recebeste.
Durante o dia desta abundância e durante a noite da tentação e tribulação, não te esqueças desta dívida e do zelo do Senhor, para que nem os favores te desvaneçam, nem as penas e aflições te deprimam. Conseguirás isso se, tanto em uma como em outra situação, atenderes à divina lei gravada em teu coração, para guardá-la fielmente, sem remissão e descuido, com toda perfeição e advertência.

Amor ao próximo

829.a. Quanto à prática do amor ao próximo, aplica-lhe sempre aquela primeira regra: faze aos outros o que desejas que te façam (Mt 22, 39).
Se tu desejas que pensem e falem bem de ti, isso também deverás fazer a teus irmãos. Se sentes quando te ofendem, ainda em ninharias, evita dar-lhes esse pesar.  Se não achas certo quanto os outros desgostam o próximo, não faças o mesmo, pois já sabes que contradiz à regra e medida da caridade ordenada pelo Altíssimo. Chora também tuas culpas e as de teus próximo, por serem ofensas a Deus e à sua santa lei. Este sentimento é boa caridade para com eles e o Senhor. Sofre com as dores alheias como com as tuas, imitando-me neste amor.

Isto é apenas um pouquinho desta obra maravilhosa.


A Paz!

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